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Componentes da Em Cima da Hora ressaltam a importância de representar a história de Esperança Garcia

ECDH02 1A Em Cima da Hora trouxe para a Avenida a história de Esperança Garcia, a primeira mulher advogada do Brasil. Infelizmente a história de luta contra a escravidão da advogada não é conhecida pelo público. Apesar de não conhecerem Esperança, os componentes da escola se sentiram honrados em contar sua trajetória na Marquês de Sapucaí.

Vanderlita Patrocínio de Santana, técnica em enfermagem do trabalho de 50 anos, é baiana da Em Cima da Hora. Vanderlita conheceu a história de Esperança Garcia pelo carnaval e, como mulher negra, logo se identificou.

“É uma honra poder participar de uma história de uma personalidade. Estou muito feliz e agradeço a escola pela oportunidade de representar uma figura tão importante (…) Isso (a escravidão) é uma marca do negro, é uma coisa que ainda não foi superada totalmente. A gente ainda sofre com muita repressão, é uma luta diária de igualdade racial”, disse Vanderlita.

ECDH04 1Juliano Coelho, psicólogo de 40 anos, ressaltou a importância do samba da Em Cima da Hora na luta contra o racismo. Para ele, a mensagem que a escola trouxe foi muito importante.

“É muito importante. Ela (Esperança Garcia) deixou todo um legado de dias que passaram, mas hoje a gente ainda enfrenta (…) Ela veio antes para abrir o caminho para lutar contra o racismo. Hoje a gente veio para a Marquês de Sapucaí trazer essa mensagem, ‘evocar’, como diz o samba, que todos pensem e pulsem para o mesmo sentido”, expressou Juliano.

Ana Mara Barroso, secretária escolar de 55 anos, não conhecia Esperança Garcia. Após conhecer essa personalidade histórica, Mara se sentiu honrada por representá-la, justamente por ser uma mulher negra como Esperança.

ECDH03 1“Eu como uma mulher negra fico honrada em representar. Fico também triste por a gente não ter conhecimento dessas histórias de personalidades negras que não chegam para todo mundo (…) Muita coisa eu aprendi através do carnaval.

Yuri Soares, comerciante de 45 anos, é cigano. Para Yuri, o carnaval é muito importante para contar histórias de culturas historicamente reprimidas.

“Para a gente é um prazer, pois foi como o povo cigano: discriminação, luta (…) É importante o carnaval mostrar essa cultura, porque não tem ninguém que fale e que mostre. O carnaval é mundial, vai para fora do país mostrar a cultura do Brasil, é sempre bom”, explicou Yuri.

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