Janeiro é o mês que marca o início da contagem regressiva para o próximo Carnaval, com ensaios técnicos, ensaios turbinados dentro das quadras e outros eventos que aquecem o público para os desfiles das escolas de samba. Na preparação para o Carnaval 2021, entretanto, todos os processos já amplamente conhecidos tiveram que passar por adaptações, por causa da pandemia de Covid-19, motivo pelo qual o evento foi adiado para julho. Nos próximos meses, profissionais de Parintins (AM) chegam a São Paulo para trabalhar na execução das alegorias. Diante do cenário pandêmico, as escolas de samba tomarão medidas de precaução contra o Coronavírus, junto com a Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, que oferecerá os exames que detectam o vírus.

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Ao chegarem à capital paulista, os artistas parintinenses que vão trabalhar nos barracões serão submetidos a uma quarentena, pelas escolas de samba que os contrataram. O período de reclusão é usado para observar se realmente não há contágio por coronavírus e evitar a propagação de covid-19, em casos assintomáticos. Para garantir a segurança na construção do Carnaval 2021, a Liga-SP disponibilizará os testes de covid-19 para os profissionais, a fim de garantir que o processo artístico inicie com segurança.

Até janeiro de 2021, as agremiações ajustaram os trabalhos ao home office ou moldaram seus eventos de acordo com as medidas preventivas recomendadas pela OMS. É importante ressaltar, portanto, que o trabalho dentro dos barracões será feito com o uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento social.

O intercâmbio artístico entre Parintins e São Paulo não é novidade. Todos os anos, profissionais de diversas vertentes vêm para a capital paulista, para trabalhar na execução das alegorias que desfilam no próximo Carnaval. Em 2021, com todas as ressalvas e incertezas, é necessário garantir também a proteção dos artistas envolvidos no espetáculo, a começar pelo trabalho dos barracões.

O desfile das escolas de samba deve ocorrer em julho de 2021, havendo vacinação para a população e de acordo com a posição da capital no Plano São Paulo, que determina a reabertura econômica de todos os setores, considerando a disponibilidade de leitos de UTI e o ritmo de contágio da covid-19, bem como as diretrizes que devem ser seguidas para que aglomerações sejam evitadas. A transferência de data foi uma decisão pensada junto com a Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado, diante do cenário pandêmico em 2020.

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