Com o telefone fora do gancho, Leandro Vieira, carnavalesco da Imperatriz Leopoldinense, não pretende anunciar o enredo da escola tão cedo. Em entrevista ao CARNAVALESCO, o artista falou sobre o momento ser de avaliações do Carnaval 2025.

“Não tem nem 50 dias que o carnaval acabou. Não penso muito nessa coisa [de enredo] agora não. Acho que todo mundo precisa daquela pausa de reflexão mesmo. Não deu nem tempo de fazer as análises dos acertos e dos erros. Não deu tempo de avaliar tudo o que foi feito. Acho que está muito cedo”, declarou Vieira.
O enredo “Omí Tútu ao Olufón – Água fresca para o senhor de Ifón, que contou a saga da visita de Oxalá à Xangô, no entanto, foi anunciado a pouco menos de 40 dias após o Carnaval 2024, tendo sido a Imperatriz a terceira escola a anunciar enredo para 2025. De lá para cá, uma mudança pode ter sido decisiva para o momento da escolha de enredo: a antecipação do sorteio que definiu a ordem dos desfiles do Carnaval 2026.
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A Rainha de Ramos repetirá o dia e a posição de 2025, sendo a segunda escola a desfilar no domingo de Carnaval. Para Leandro Vieira, a antecipação do sorteio é positiva, mas não pode significar a antecipação de todos os processos. “É bom que o sorteio ocorra mais cedo, porque quando começar já pode haver um planejamento melhor do trabalho. Só que começar o sorteio mais cedo não pode ser a justificativa para a gente colocar a carroça na frente do boi”, avaliou o carnavalesco.
Leandro Vieira não descarta a possibilidade futura de uma homenagem à Rosa Magalhães. “Acho que nenhuma possibilidade de enredo é descartada, mas nenhuma possibilidade de enredo é certeza a essa altura do campeonato”, declarou.
Seja qual for o enredo da Imperatriz Leopoldinense para 2026, a única certeza é que Leandro Vieira tem total liberdade para escolhê-lo.
Sobre a liberdade dada pela presidente Cátia Drummond, ele declarou descontraído: “Sinto que é uma responsabilidade imensa! É muita responsabilidade decidir um enredo de uma escola de samba. Mas também é bom, né? Porque se ela me dissesse o que eu tinha que fazer, eu ia ficar puto”.