A chuva que caía na abertura do espetáculo não trouxe problemas apenas para o primeiro casal da Unidos da Ponte, no Carnaval de 1993. Provocou também a quebra de uma alegoria a caminho do Sambódromo e outras duas já na concentração da Presidente Vargas.
A apresentação do enredo “A Face do Disfarce”, que contava a história das máscaras através dos tempos, ficou bastante prejudicada. Para não sofrer penalidade extra por desfilar com número de alegorias inferior ao exigido pelo regulamento, o presidente Tessier tomou uma atitude inusitada logo nos primeiros metros da pista.
Pediu que os empurradores dividissem um carro ao meio bem em frente ao primeiro módulo de julgamento. Em seguida, mostrava aos julgadores que, agora, ali havia duas alegorias e não apenas uma, como dava a entender e constava do livro Abre-Alas.
Quem não entendeu nada foram os empurradores, ao verem o presidente mandar quebrar as únicas alegorias que sobraram do aguaceiro.
– O cara pirou…