Após ficar na 11ª colocação no carnaval de 2019, a pior de sua história desde a década de 1950, a Beija-Flor de Nilópolis alcançou um quarto lugar e retornou ao desfile das campeãs. Algo que foi motivo de comemoração, tanto para comunidade, quanto para os segmentos da Deusa da Passarela.
“Foi um carnaval que a Beija-Flor está acostumada a fazer, que é vir entre as seis primeiras, com um trabalho sério, um trabalho lindo, uma comunidade incrível. Eu tenho muito orgulho de pertencer a essa escola. Merecidamente, ela está de volta ao desfile das campeãs. No ano passado, chorei muito com o resultado. Fiz até um vídeo dizendo que não, nós tínhamos que voltar ao nosso lugar, que é no desfile das campeãs, que é disputando o título. Então, hoje é um dia para comemorar essa volta. Ano passado doeu muito, mas estamos aqui firmes e fortes. Vamos fazer um grande desfile com ou sem chuva”, declarou Selminha Sorriso para reportagem do site CARNAVALESCO.
“Depois de um ano em que não fomos muito bem, é maravilhoso ver a Beija-Flor voltar ao desfile das campeãs. Para gente é uma vitória também. Claro que queríamos o campeonato, mas ano que vem estamos aí de novo, fazendo um trabalho bonito para poder chegar ao nosso objetivo”, completou o mestre-sala Claudinho na sequência.
Em 2020, a dupla completou 25 carnavais defendendo o pavilhão da azul e branca de Nilópolis. E mesmo sem ter obtido o décimo título deles pela agremiação, ou conquistado os 50 pontos no quesito, o casal se mostrou contente com o resultado pessoal e da escola.
“É um quarto lugar com gostinho de primeiro, com respeito a todas as coisas irmãs. Foi lindo ver a Viradouro ganhar o título. A disputa foi até o finalzinho entre a Beija-Flor, a Grande Rio, a Viradouro e a Mocidade. Venceu a escola que os deuses escolheram. Nós estamos feliz e vamos nos preparar para o ano que vem brigarmos novamente pelo título”, avaliou Selminha.
“A gente queria mesmo era ganhar o campeonato. É tanto trabalho durante o ano todo, mas tudo bem. A gente vai corrigir dentro de casa o que errou, manter o que não errou, para ano que vem podermos chegar ao nosso objetivo. Somos uma escola aguerrida, que não se contenta com o segundo, o terceiro ou o quarto lugar, queremos o título. Quanto ao 9,9 na última cabine (que foi descartado por ser a menor nota), vamos aguardar a justificativa para gente poder corrigir qualquer possível falha e trabalhar ainda mais forte para o próximo carnaval”, concluiu Claudinho.