O mestre-sala Chiquinho, filho da porta-bandeira Maria Helena, que faleceu no domingo, conversou com o site CARNAVALESCO, no velório da sambista, realizado na manhã desta segunda-feira, na quadra da escola. Ele abordou a saudade, mas também citou o legado que fica de amor ao samba e a Imperatriz Leopoldinense.

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Foto: Lucas Santos/Site CARNAVALESCO

“É uma perda. Uma lenda! Fez sua história com muita garra e sofrimento. O samba e a Imperatriz abriram um grande espaço para ela e fui de carona. Fomos o símbolo da nossa cultura. Vai deixar muita saudade. A metade de mim, da história que construímos juntos se foi, mas deixou um legado forte e firme. A paixão que ela tinha pela Imperatriz, pelo samba e pela arte era enorme. Tenho certeza que muita gente está sofrendo pela partida da minha mãe”.

Chiquinho frisou que Maria Helena estava contente pela mudança de ares na Imperatriz e a chegada de jovens integrantes, que estão participando ativamente do dia a dia da Verde e Branco de Ramos.

“Peço para todos que mantenham o carinho, amor e dedicação pela Imperatriz. Era só isso que ela queria ver na vida. Essa turma jovem que está chegando na escola era o grande orgulho da minha mãe. Fica a saudade”.

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