O dia chegou! Na manhã desta quinta-feira, na antiga Estação da Leopoldina, as escolas da Série Ouro e a Liga RJ, que administra os desfiles de sexta e sábado, na Marquês de Sapucaí, participaram do lançamento da pedra fundamental do início das obras da Fábrica do Samba Rosa Magalhães, a Cidade do Samba 2. O consórcio “Série Ouro” foi declarado vencedor. O valor é de R$ 155.899.168,91. O prazo para construção é de até 600 dias.

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Fotos: Matheus Morais/CARNAVALESCO

“Para todo o sambista hoje é o dia do sonho virar realidade. É quase certo que vamos contar com esses barracões para os desfiles de 2027. Será mostrado na Avenida o quanto faz diferença ter essa Fábrica do Samba. As obras duram 600 dias, a partir de hoje, já vamos ter máquina funcionando e a ideia é que após os desfiles de 2026 venham as escolas para seus barracões. Em plenária, juntos com todas escolas, vamos adaptar o número de escolas para realidade a partir dos desfiles de 2027. Será debatido com os presidentes. A prefeitura é grande parceira do carnaval. Todo projeto é feito em comum acordo com a Liga, inclusive, como vamos levar nossas alegorias para o Sambódromo e como elas vão voltar. Estamos bem tranquilos. A instalação vai dar tranquilidade para levarmos nossas alegorias para Avenida. Vamos tirar os carros dos barracões, sem nenhuma preocupação, hoje a condição dos atuais barracões são precários. Na Fábrica do Samba vamos ter estrutura, portões grandes, esculturas e os carnavalescos vão poder mostrar o engrandecimento do desfile”, disse Hugo Júnior, presidente da Liga RJ.

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O presidente da Rio-Urbe, Armando Queiroga, afirmou que os barracões vão ter ventilação e que houve preocupação da Prefeitura do Rio com a questão ambiental.

“Hoje estamos dando início a construção da Fábrica do Samba Rosa Magalhães. O prazo é de 600 dias. Vamos entregar em meados de 2026 para o Carnaval 2027; São 14 galpões, com três andares, e vamos dar conforto para todas escolas de samba da Série Ouro. Todo galpão terá ventilação e tivemos preocupação com o lado ambiental com iluminação natural e painéis de energia fotovoltaica. Ouvimos todas escolas de samba para fazer o projeto. Além disso, vamos fazer toda urbanização do entorno. Terá uma praça de eventos, com palco, além de uma via de pedestres, toda arborizada, com uma ciclovia e quiosques para alimentação”.

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A Maria Fernanda Cebrian, diretora de planejamento e projetos da RioUrbe, revelou ao CARNAVALESCO detalhes do projeto da Fábrica do Samba Rosa Magalhães.

“Sou responsável pelo projeto. São 14 galpões todos com capacidade para quatro carros alegóricos. Tem um andar para produção de fantasias, esculturas, pintura. Total de três andares por galpão. Comporta toda produção do carnaval das escolas da Série Ouro. Nos preocupamos com o projeto ser aberto para cidade. Ela vai ter acessos, por isso, tivemos a ideia de propor uma praça e as pessoas vão poder visitar o espaço. É a grande diferença”, comentou coordenadora de projetos da Empresa Municipal de Urbanização, RioUrbe.

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Maria Fernanda Cebrian, diretora de planejamento e projetos da RioUrbe

O presidente da Riotur, Patrick Correâ, falou da importância da Cidade do Samba 2 para todas escolas da Série Ouro. “É um momento histórico. Agradeço ao prefeito Eduardo Paes por me dar essa oportunidade de plantar essa semente. É um processo de construção que vem sendo trabalhado há muito tempo e estou somando a todo esse esforço. É um marco para o carnaval. O sonho da casa própria para escolas da Série Ouro é dar dignidade para elas. O lugar é bem localizado, junta toda equipe dentro do barracão, com a linha de produção, ajuda na gestão e implica na qualidade de entrega do desfile”, disse.

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Presidente da Riotur, Patrick Correâ

Laura Carneiro, deputada federal pelo PSD, falou do apoio da prefeitura para escolas do Acesso. “A partir da liderança do prefeito Eduardo Paes estamos contribuindo para o carnaval carioca. O projeto vai deixar o Grupo Especial com inveja. Vão querer reformar a Cidade do Samba, porque aqui vai ficar muito melhor”, brincou.

O espaço será erguido numa área de cerca de 28 mil metros quadrados dentro do terreno da Estação Leopoldina, na parte virada para a Rua Francisco Eugênio. O projeto prevê, além dos 14 galpões, praça de eventos, prédio de administração e um parque linear. Os galpões foram projetados para comportar a confecção de alegorias e terão ainda vestiários, sanitários e refeitórios para os trabalhadores do carnaval.

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