A Vila Isabel levou no último sábado seus três sambas finalistas para um palco carregado de história e ancestralidade: a Pedra do Sal. O evento marcou um dos momentos mais simbólicos da temporada, reafirmando a força do enredo “Macumbembê, Samborembá: Sonhei que um Sambista Sonhou a África”, desenvolvido por Gabriel Haddad, Leonardo Bora e Vinícius Natal, para o Carnaval 2026. LEIA AQUI: Parceria de André Diniz incendeia quadra e chega favorita à final da Vila Isabel
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O presidente da escola, Luiz Guimarães, destacou a escolha do local como fundamental para a narrativa do enredo.
“Acho que foi uma apresentação para marcar a simbologia desse enredo, o quanto ele significa e o quanto está entrelaçado com esse chão sagrado. Em todos os sambas há passagens que falam daqui. Nada mais justo do que voltar à Pedra do Sal, como fizemos no lançamento do enredo, e cantar três belíssimos sambas para marcar essa safra maravilhosa”, afirmou.
Confiante, o dirigente projetou um grande momento para a agremiação: “Tenho certeza de que teremos um dos maiores sambas desta década. Mas é meio caminho andado, precisamos seguir na humildade e representar bem em todos os quesitos. Estou muito feliz com o nosso samba e com o que vem sendo criado no barracão. O conjunto de fantasias e alegorias será exuberante”.
União e qualidade da safra
O clima de confiança também foi ressaltado pelo diretor de carnaval, Moisés Carvalho. “Acho que a Vila Isabel foi abençoada nessa disputa. São três excelentes sambas. Se em outros anos batemos na trave, agora o samba não será problema. Com esse trio de carnavalescos, o desfile vai estar muito bem amparado plasticamente, e com um grande samba a Vila tem tudo para fazer uma temporada maravilhosa”.
Já o intérprete Tinga exaltou o impacto da safra: “Essa foi a melhor safra dos últimos dez anos da Vila Isabel. Tenho quase certeza de que o samba que a gente escolher vai ser um dos mais cantados do pré-carnaval e também na Avenida. A escola está muito empolgada para 2026”.
O mestre de bateria Macaco Branco reforçou a importância do momento: “Foi uma disputa maravilhosa. Tivemos 17 sambas na largada, e muitos deles de altíssima qualidade. Agora temos três finalistas que representam muito bem a Vila. Qualquer um pode ser considerado um dos melhores sambas do carnaval. O clima na escola é maravilhoso, a energia é espetacular”.
O olhar dos carnavalescos
Responsáveis pelo enredo, os carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora, junto com o enredista Vinícius Natal, ressaltaram a potência da disputa.
“Representou o olhar da escola de samba para si mesma, para a própria história do carnaval. Desde o lançamento do enredo aqui na Pedra do Sal até este evento, vivemos uma trajetória espetacular. Tivemos 17 sambas que se debruçaram sobre a sinopse e trouxeram essa energia incrível. Essa comunhão é o que torna a disputa tão bonita”, analisou o carnavalesco Gabriel Haddad.
A dupla também apontou para a força da escolha que se aproxima: “Temos três sambas finalistas incríveis, cada um interpretando a sinopse de uma maneira diferente. Que o melhor seja escolhido, que possa ser considerado o samba do ano e que a Vila faça um grande desfile em 2026”, comentou o carnavalesco Leonardo Bora.
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Caminho até a final
A grande final da disputa acontece na próxima sexta-feira, dia 12 de setembro, na quadra da escola, no Boulevard 28 de Setembro. O evento promete lotar a casa azul e branca e definir o hino que a Vila Isabel levará para a Marquês de Sapucaí em busca de mais um título no Grupo Especial.