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O “Salgueiro Convida” é um evento que desde sua concepção sempre teve a intenção de promover grandes encontros. Encontros entre escolas, intérpretes, foliões e presidentes. E de forma especial, neste sábado, o evento criou a oportunidade para um grande reencontro dentro do universo da folia. Renato Lage e Márcia Lage, agora representando a Portela, voltaram a pisar na quadra do Salgueiro, depois de dois anos sem frequentar a escola, após deixarem o comando do carnaval ao fim do desfile de 2017 quando a dupla acertou com a Grande Rio.

Durante o “Salgueiro Convida”, o carnavalesco da Portela admitiu que o coração “bateu mais forte” ao retornar à quadra e lembrou-se de sua raiz salgueirense por ter dado seus primeiros passos no carnaval em 1978 na Academia do Samba como auxiliar de barracão e chefe de Alegorias de Fernando Pamplona.

“A última passagem por aqui foram 16 anos, né? Além disso, eu sou cria do Salgueiro. E, é a primeira vez que eu estou pisando aqui desde que deixei a escola (em 2017). E a Portela está me proporcionando isso, pois vim aqui representando a escola para rever todas essas pessoas maravilhosas, me recebendo com simpatia. A gente fica feliz, por ser bem recepcionado, bem considerado. Tenho um carinho especial por aqui. É uma sensação diferente”.

O casal se mostrou muito a vontade na quadra localizada na rua Silva Teles e agradeceu a recepção carinhosa do Salgueiro. Márcia, em entrevista ao CARNAVALESCO, ainda no palco, durante a apresentação da Portela, falou do sentimento incomum que é subir ao palco do Salgueiro representando outras cores.

“A gente deixou uma história aqui. Foram 16 anos de Salgueiro e foi um trabalho marcante. É uma sensação estranha, uma escola onde estivemos por anos e agora estamos representando outra escola. Mas é vida que segue. Graças a Deus a gente deixou uma boa impressão. Pelo menos é o que as pessoas demonstram, fomos recebidos com muito carinho”.

Renato e Márcia estarão à frente do carnaval da Portela em 2020, que virá com o enredo “Guajupiá, Terra sem Males” que vai retratar a história dos índios que habitavam a cidade do Rio de Janeiro bem antes da chegada dos portugueses. A Portela encerra a primeira noite de desfiles no ano que vem, sendo a sétima escola a desfilar no domingo de carnaval.

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