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Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira e destaque em desfile da Rocinha

A Rocinha trouxe para e Intendente a reedição do enredo “Para não dizer que não falei das flores” sobre as diversas formas de flores e a importância das mesmas para a vida das pessoas. Munida de alegria ao raiar do dia na Intendente, a escola teve o casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira bem entrosado, belas alegorias, e comissão de frente delicada para a pista.

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Comissão de Frente

Coreografada por Júnior Barbosa, a comissão da Rocinha representou o refrão do samba, que fala da cantiga de roda onde apareceu a margarida diante de um beija-flor. A apresentação teve como base o balé clássico, e contou com onze bailarinos, sendo dez beija-flores e uma margarida, com a dança dos beija-flores ao redor da flor. A comissão de apresentou bem na dança, porém no segundo módulo uma parte da fantasia da margarida acabou caindo durante a execução da coreografia, e acabou seguindo sem ela durante o resto do desfile.

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Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Vinicius Jesus e Manu Brasil, casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira da Borboleta, vieram de Jardim das Flores. Uma fantasia trabalhada em tons de branco com alguns bichinhos de pano ao redor. O casal dançou bem sincronizado em todos os módulos, estando bem entrosado e animado.

Enredo

Reedição do enredo de 1992, agora pelas mãos do carnavalesco Marcus Paulo, a escola veio falando das diversas flores, mostrando que a beleza das mesmas, a relação delas com a palavra favela e com a origem das comunidades até as flores e orixás.
Dar aquela pincelada no que é o enredo. Como foi desenvolvido o enredo, o que você entendeu e o que não entendeu. Não é para falar que sentiu falta de algo, porque a proposta do carnavalesco que deve ser analisada e não o que você queria ver no desfile.

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Alegorias

O abre-alas retratou um belo jardim, trazendo um letreiro todo florido em cores diversas, todo bem acabado, com as composições e destaques bem vestidos, depois trouxe um tripé retratando uma vitória-régia com três borboletas, enquanto a segunda alegoria da escola retratou as favelas, que tem a origem do nome na flor “favela”. Essa alegoria trouxe a velha-guarda, além do símbolo da agremiação na parte de trás.

Fantasias

As alas estavam com fantasias bem produzidas e acabadas, com várias possuindo objetos de mão, como grandes cajados com as pontas terminadas em pétalas, representando diversos tipos de flores, com o destaque das alas que representaram as flores em contextos religiosos, como lírios para Oxum, as palmas brancas de Iemanjá, e as palmas vermelhas com espadas de São Jorge. As baianas representaram rosas, com a saia em formato de pétalas.

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Harmonia

A primeira ala da escola teve questões com harmonia, que, após o abre-alas, seguiu evoluindo e melhorando a cada ala cantando mais o samba a plenos pulmões, assim como os componentes dos carros. A escola entretanto canta mais forte nos refrões do samba, contagiando as pessoas que assistiam a cantar junto.

Samba-enredo

A obra reeditada de 1992, foi defendida por Dodô Ananias na Intendente, sendo muito bem cantando junto com o carro de som, e mostrando perfeitamente o enredo. Os refrões foram o ponto alto na pista, especialmente o do meio que falou, “Na brincadeira de roda / Apareceu a margarida / Realizando os meus sonhos / Colorindo a minha vida”

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Evolução

A primeira ala, além de questões de harmonia, teve questões de evolução também, avançando além da conta em alguns momentos do desfile, se distanciando do abre-alas, porém os diretores buscavam evitar que se formasse um buraco. As alas após o abre-alas foram melhores, seguindo bem o fluxo até o fim do desfile.

Outros Destaques

A Rocinha trouxe sua bateria Ritmo Avassalador bem firme e constante durante a passagem da escola, além dos passistas que sambaram e evoluíram muito bem ao longo da pista.

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