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Carnaval com 15 escolas no Especial do Rio? Foliões aprovam ideia de expansão

A proposta de aumentar o número de escolas no Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro para 15 agremiações, em vez das atuais 12, ganhou apoio dos sambistas. Desde que foi anunciado que os desfiles no Sambódromo passariam a ser realizados em três noites, a ideia vem sendo cogitada, mas ainda sem prazo para ser concretizada. Com a mudança, o número de desfiles por noite subiria de quatro para cinco. O CARNAVALESCO ouviu foliões presentes ao sorteio na Cidade do Samba, que opinaram sobre a possível mudança.

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Foto: Léo Queiroz/Rio Carnaval

A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), sempre que questionada, alega a necessidade de uma análise financeira e logística detalhada para implementar o novo modelo. Até recentemente, a Liga afirmava que priorizaria o Carnaval 2025 antes de retomar esse debate — mas sem nunca descartar a ampliação. Agora, o foco parece estar voltado para o Carnaval de 2027, já que no último dia 11 de abril foi realizado o sorteio da ordem dos desfiles de 2026 com a manutenção das 12 escolas.

Sanderson Arlen, Lafayette Oliveira e Luiz Augusto, amigos que estavam curtindo o evento, demonstraram entusiasmo com a proposta.

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Sanderson Arlen, Lafayette Oliveira e Luiz Augusto

“Com quatro escolas por noite, virou um carnaval para turista, não para quem gosta de samba. Sou do tempo em que 14 escolas no Grupo Especial era maravilhoso. Diminuíram para 12, e ficou xôxo. Aumentar para 15 seria fantástico”, defendeu Sanderson, com o apoio dos amigos.

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A musicista e youtuber Thalita Santos, de 38 anos, propõe um modelo mais equilibrado: “Sou a favor de 14 escolas, com cinco desfiles no domingo, cinco na segunda e quatro na terça. Assim termina mais cedo e não atrapalha a apuração”.

A ritmista Mariana Braga, de 32 anos, completou: “Aqui já temos 14 barracões. Seria perfeito”.

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Caio Gonze, Mariana Braga e Thalita Santos

O maior desafio apontado pelos entrevistados é a limitação de espaço nos barracões. Uma nova Cidade do Samba, em construção para a Série Ouro, é vista como possível solução.

“Ali poderiam fazer um espaço para as três escolas que subiriam. Teriam uma logística um pouco diferente, mas é um sacrifício válido”, diz Lafayette. Luiz completa: “Não seria menosprezo, e sim incentivo a um novo espaço com barracões de qualidade”.

Outro ponto levantado é: quais escolas subiriam caso a ampliação fosse aprovada? “Se for por tradição, sobem as mais antigas”, sugeriu Sanderson. Lafayette contrapôs: “Tem que ser por desempenho. Avaliar o chão no dia, chuva, problemas com alegorias. Qualidade, não nome”.

Thalita propõe que a Liesa convide escolas com estrutura: “Não adianta trazer quem não tem condição. A UPM provou que é possível, e a União da Ilha também pode”.

Essa opinião vai ao encontro da polêmica declaração do patrono da Vila Isabel, Capitão Guimarães, que afirmou que a Série Ouro não possui escolas com qualidade. Alexandre Pequeno, diretor de harmonia da Viradouro, comentou: “Concordo, não por falta de capacidade, mas por falta de estrutura”.

Quando perguntados sobre quais escolas deveriam subir, os entrevistados apresentaram preferências claras. Uma delas foi unanimidade: Império Serrano.

Sanderson destacou Maricá, Império Serrano e Estácio de Sá. Lafayette incluiu UPM, enquanto Luiz e Thalita também apontaram União da Ilha e Porto da Pedra.

Alexandre foi enfático: “O Império Serrano é especial. Mesmo se apequenando, continua gigante”.

Alexandre Pequeno

A roda de samba após os desfiles, criada para manter a festa e melhorar a dispersão, gerou opiniões divididas. “As pessoas vão para ver escola de samba. Só uma quinta escola seguraria o público”, opinou Alexandre. Thalita completou: “Desfile na Sapucaí tem que acabar com escola”.

Já Lafayette defendeu a ideia: “Com cinco escolas e uma roda de samba para animar o fim da festa, nada se perde”. Caio Bonzi, ritmista da Viradouro, também apoiou: “Seria bonito ver o povo no Sambódromo até o amanhecer”.

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