Nos dias 17, 18, 19, 20, 21 e 25, o Sambódromo recebeu os desfiles das escolas de samba da Série Ouro (Liga RJ), do Grupo Especial (Liesa) e das escolas mirins (Aesm-Rio), totalizando 43 agremiações. A logística de transporte das alegorias dos barracões até a Sapucaí, assim como a saída dos carros da dispersão, ocorreu de acordo com o protocolo previamente implementado, de forma que não tenha sido registrado nenhum incidente. Toda a atividade foi acompanhada de perto por representantes do Poder Judiciário e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que estiveram presentes na Apoteose durantes as apresentações.

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Foto: Léo Queiroz/Rio Carnaval

Isso se deve, em grande parte, aos estudos de segurança da Passarela do Samba, englobando a revisão da circulação nas vias do entorno da Sapucaí. No plano de contingenciamento, mais tempo para as escolas de samba retirarem os carros alegóricos depois do desfile, a saída da Apoteose cercada com grades, iluminação reforçada da área e interdições estendidas no trânsito no entorno do Sambódromo.

De acordo com o presidente da Liesa, Jorge Perlingeiro, a parceria com os órgãos públicos foi fundamental para garantir a realização do espetáculo de maneira ordeira e segura:

“Agradeço à Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP), à Guarda Municipal do Rio (GM-Rio) e a Polícia Militar, aos operadores da CET-Rio, que colaboraram em toda a operação de fiscalização e trânsito, além da Comlurb, pela limpeza, ao Corpo de Bombeiros, pela prevenção e prontidão e à Rioluz, que não só modernizou toda a iluminação do Sambódromo como manteve colaboradores de plantão nos dias de desfile para o atendimento”, destacou o dirigente.

Ainda de acordo com Perlingeiro, os profissionais de saúde espalhados pelos sete postos médicos distribuídos ao longo da Marquês de Sapucaí – com 16 ambulâncias com suporte avançado (UTI móvel) – fizeram 2.321 atendimentos e 130 remoções, nenhum deles com qualquer relação a acidentes em carros alegóricos.