A expectativa pelo desfile da Mocidade com o enredo “Batuque ao Caçador”, uma homenagem a Oxóssi, padroeiro da escola, era bem grande. Quando a agremiação entrou na avenida, o setor 1 já começou a cantar “É campeã”. Porém, aos longo da apresentação, alguns problemas foram aparecendo e dificultando a briga pelo campeonato. O carro abre-alas teve dificuldade de locomoção e os tambores acoplados à frente não avançaram e precisaram ser empurrados, passando pelo último modelo de jurados desacoplados.
“Tivemos alguns problemas de montagem nas alegorias e isso influenciou em erros técnicos que cometemos no desfile, algo que não vinha acontecendo nos últimos anos. Temos sete quesitos fortes. Isso nos coloca na condição de pleitear uma vaga nas Campeãs”, declarou Marquinho Marino, diretor de carnaval, para o site CARNAVALESCO.
“Desfile de muita emoção depois de tanto tempo ausente por tudo que aconteceu”, declarou Luíz Claudio, vice-presidente.
O samba era um dos mais elogiados do pré-carnaval e respondeu muito bem no Sambódromo. Um dos trechos mais cantados pelos componentes e arquibancadas foi “Oh, juremê, oh, juremá”. O carro de som comandando por Wander Pires soube levar muito bem e foi um dos pontos altos da escola: “Foi lindo, um momento mágico e um desfile esplendido. Foi um dos anos que mais me emocionei”, declarou o intérprete.
Um dos compositores da obra é Carlinhos Brown, que destacou a energia da Mocidade e elogiou bastante o Mestre Dudu, responsável pela “Bateira não existe mais quente”.
“Essa pavilhão na avenida demonstra uma energia coletiva gigantesca de pessoas muito bem preparadas para fazer o que fazem. Dudu é uma maestro e regente que faz as coisas com muita perfeição, fazendo com que soe tão harmônica com os cavaquinhos e o canto. Tomara que os jurados gostem como a gente gostou”, declarou Brown.