A Imperatriz Leopoldinense gravou seu samba-enredo no Estúdio Century, na Barra Olímpica, no último dia 24 de setembro. A sessão contou com a presença do homenageado, Ney Matogrosso, grande nome da música popular brasileira, que terá sua arte, canções e irreverência retratadas na Sapucaí por meio do enredo “Camaleônico”, desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Vieira. A escola levou ritmistas, diversos integrantes e segmentos para realizar a gravação do samba-enredo, e alguns deles conversaram com o CARNAVALESCO para contar um pouco mais sobre esse momento.
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Para Vinícius Marques, cavaquinista de 37 anos, participar da gravação é muito especial e traz grande satisfação em ajudar a agremiação onde toca desde 2008. Torcedor da escola da Leopoldina, ele aprovou a junção realizada e destacou a alegria da obra, demonstrando alta expectativa para o desfile, principalmente pela força do samba.
“Gostei do resultado da junção e a escola está com uma expectativa muito boa de fazer um grande desfile. Fazer parte disso, para mim, além de uma honra, é um motivo de grande felicidade. O grande segredo desse samba são os vários momentos de alegria que ele tem, na primeira parte, nos refrões, na segunda parte. Percebe-se nele um potencial para ser cantado durante todo o desfile, sem cair, sem cansar. E isso facilita o trabalho da harmonia e do canto da comunidade, para novamente entregar a evolução que a escola demonstrou nos últimos três anos dessa nova Imperatriz, como o pessoal vem falando”, comentou Marques.
Orgulhoso por ajudar a eternizar a faixa da Rainha de Ramos, Maderson Carvalho, de 44 anos, integra o carro de som da escola desde 2023, participando do coro da gravação. Ele se emocionou e ficou arrepiado com a presença de Ney Matogrosso no estúdio, acompanhando de perto a participação do cantor na faixa.

“Fazer parte da Imperatriz Leopoldinense já é um prazer. Estar no time de canto, junto com o Pitty, o Chicão e os amigos que estão presentes, é maravilhoso e muito emocionante. Ver o Ney cantando foi arrepiante, fascinante. O time de canto está incrível, e pode ter certeza que será uma obra gigante para o Carnaval de 2026”, afirmou.
Ritmistas da “Swing da Leopoldina”, Arthur da Paz, de 17 anos, e Samuel Rodrigues, de 14, participaram da gravação e se disseram honrados e felizes pela oportunidade de ajudar a escola do coração. Arthur destacou a importância da experiência e o quanto gostou do samba, enquanto Samuel, que grava pelo segundo ano, aprovou o resultado da junção e exaltou a força da obra.

“Vai ser meu primeiro ano participando da gravação. Venho tocando na escola há algum tempo e estou nela desde pequeno, desfilando desde o enredo Lampião. É muito emocionante e importante para mim, principalmente por ser uma pessoa nova. Muitos que estão no samba não têm essa oportunidade que estamos tendo. O samba é diferente, dentro de um enredo também diferente. As bossas deixam a gente ansioso enquanto toca, esperando o que vem pela frente. Ter o homenageado junto com a escola cria uma conexão muito boa”, afirmou Arthur.
“Estou no meu segundo ano participando da gravação e indo para o quinto desfilando pela escola. Assim como o Arthur, estou na Imperatriz desde pequeno, com nossos pais e amigos. O samba é alegre, tem a cara da escola, e a junção com a bateria ficou perfeita. Muitos não acreditaram que daria certo, mas deu, graças a Deus. Todo mundo gostou do resultado, e para mim está ótimo”, completou Samuel.









