Por Fiel Matola, Renato Palhano e Walter Farias
Império Serrano
Comissão de Frente
Cabine 1 e 2: Coreografado por Júnior Scapin, a comissão de frente começou sua apresentação na cabine 1 com 04 minutos de apresentação. Representando “O Nosso Lugar” os bailarinos apresentaram um ritual de cura e axé. Utilizando o Banjo como elemento cenográfico, os componentes apresentaram uma dança baseada no jongo, ponto alto na atuação da vovó Maria, fundadora e benzedeira. Em um determinado momento uma fumaça aos pés da tamarineira faz com que os componentes troquem de lugar, a roupagem que antes era toda branca, deu espaço para um prata com verde dos componentes masculino e vermelho e dourado dos feminino, a surpresa maior estava no fim da apresentação, no alto da tamarineira apresentando seu pai Arlindo, Arlindinho aparece com banjo, sob aplausos e fogos para delírio do público presente.
Cabine 3: Comissão de frente de Júnior Scapin apresentou uma coreografia interagindo com o tripé de um banjo e com componentes vestidos de orixás fazendo a dança da cura. Apresentação foi no tempo certo e não travou a escola. O ápice veio com tamarineira suspendendo em labaredas de fogo.
Cabine 4: O Coreógrafo Júnior Scapin montou uma comissão que apresentou um ritual de cura e axé, feito aos pés da tamarineira. Os bailarinos apresentaram bela dança com fantasias ricas que remetiam a Xangô., o Orixá no qual o homenageado é devoto. O elemento cênico apresentou uma tamarineira em cima de um banjo e ajudou a contar a história. Como destaque final, o público foi ao delírio com o efeito especial realizado no final da apresentação
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
Cabine 1 e 2: Marlon Flores e Danielle Nascimento representaram em sua indumentária “Poema aos peregrinos de fé” um samba de Arlindo e parceria, a fantasia muito bem concebida parecia estar pesada, pelo menos para porta-bandeira, o bailado dela ficou prejudicado com rodopios mais lentos e não muito seguros, em um determinado momento a bandeira enrolou.
Cabine 3: O casal Marlon e Daniele enfrentaram dificuldades na apresentação no módulo causado pelo vento. Como haviam tido dificuldades no primeiro módulo, a dança foi com compassos mais lentos e inseguros.
Cabine 4: Marlon Flores e Danielle Nascimento desfilaram com segurança. A roupa era luxuosa e com muito brilho. O casal teve dificuldades em defender o pavilhão, porque ventava no momento de sua apresentação no módulo, mas se saíram bem. A apresentação levou 2min18.
Harmonia
Cabine 1 e 2: A Harmonia da escola oscilou, o canto era muito bom no seu refrão principal, já nas demais estrofes não se pode dizer o mesmo. Algumas alas passaram sem cantar nas estrofes, exemplo é “Tambores de Xangô”.
Cabine 3: Harmonia passou sem muitas dificuldades, escola não teve percalços pelo módulo e obteve êxito na sua passagem.
Cabine 4: O intérprete Ito Melodia incorporou mais uma vez e mandou bem na interpretação do samba. O carro de som estava bem entrosado com a bateria e o chão cantou forte. Destaque para 14ª “quem não viu tia Eulália dançar? E ainda tem jongo à luz do luar”
Enredo
Cabine1 e 2: O enredo “Lugares de Arlindo” foi apresentado positiva, usando muito as fantasias e alegorias para o entendimento do público.
Cabine 3: Homenageando uma grande figura da escola, Arlindo Cruz me pareceu mais presente nos últimos setores. Achei que foi um pouco excessivo a exploração do fundo de quintal. Acho que faltou foco na pessoa Arlindo.
Cabine 4: O menino de 47 apresentou o enredo “Lugares de Arlindo”, uma homenagem ao compositor, cantor e imperiano Arlindo Cruz. Com Alegorias e fantasias ajudando na exposição do enredo, o reizinho de Madureira entregou um enredo claro para o público.
Evolução
Cabine 1 e 2: A escola estava solta e alegre, principalmente no refrão, mas na chegada da quarta alegoria nessa cabine um clarão ocorreu. Fora isso, a escola passou compacta e com fluidez.
Cabine 2: Uma comunidade reconhecida pelo seu chão, a evolução da escola pareceu um pouco travada pelo peso das fantasias. Alas passaram muito marchadas, não pareciam brincar e vibrar .
Cabine3: A escola desfilou tranquila até a ala de compositores. As últimas alas, último carro e bateria correram para fechar o desfile.
Samba
Cabine 1 e 2: O samba apresentou letra dentro de um padrão comum, sem muita inspiração, mas, apresentou o que se passou. O tom melódico da estrofe talvez tenha “jogado” a escola par sim desfile mais pesado.
Cabine 3: Ponto fraco do desfile, o samba não funcionou como esperava. Com um carro de som competente comandado por Ito Melodia, o samba caiu muito rapidamente na avenida.
Cabine 4: O samba funcionou com o começo do desfile, mas depois caiu. Ao final, com apresentação da bateria para última cabine, o público voltou a se animar e cantar o samba
Fantasias
Cabine1 e 2: O conjunto de fantasias utilizado foi positivo para contar o enredo, além de bom acabamento e sem problemas. O carnavalesco usou bem as cores, usou muito os tons de verde, dourado e prata na maioria das alas. Utilizou muito material que
brilhasse.
Cabine:3 Fantasias um pouco pesadas para os componentes. Um conjunto que esteticamente serviu para o enredo, mas na segunda parte do desfile, deu uma variada para baixo. Subiu de produção nos últimos setores.
Cabine 4: Belas fantasias, com bom acabamento e ajudando a contar o enredo.
Alegorias
Cabine 1 e 2: Alegorias dentro do tema e com uma excelente volumetria, vale ressaltar que a segunda alegoria “Em cada esquina um pagode, um bar” destoou das demais alegorias se tratando de inspiração e beleza.
Cabine 3: Alegorias sem nenhuma dificuldade de estética e acabamento. Me pareceu apropriada para o desenrolar do enredo.
Cabine 4: Alegorias lindas e de muito bom acabamento. Com bom volume, ajudaram no entendimento do enredo.
Grande Rio
Comissão de Frente
Cabine 1 e 2: “Alvorada da Malandragem” é o tema que a comissão de frente coreografado por Hélio e Beth Bejani, representando a mistura de fé e festa, com cabrochas, malandros é uma criança, a coreografia com passos bem sincronizados e dentro do samba. A forma lúdica e forte apresentada foi imposto alto, brincando com o chão do elemento alegórico, os bailarinos apresentaram o enredo e a escola com maestria. Ponto final quando aparece São Jorge no dragão, grandes aplausos do público.
Cabine 3: O Coreógrafo Hélio Bejani faz uma representação na comissão de frente que mistura o Zeca malandro com o lado espiritual do Zeca. Cabrochas e malandros transitam na espiritualidade e interagem com o tripé de uma capela. Apresentação tem seu ponto alto na saída de uma escultura de São Jorge na capela. Não empolgou tanto.
Cabine 4: Os coreógrafos Hélio Bejani e Beth Bejani prepararam uma mistura de festa e fé, entre a capela e o bar, malandros e cabrochas procuram Zeca. A comissão de frente fez bonita apresentação com boa mistura de teatro e dança. Com a entrada do elemento cênico que ajudava a contar a história da comissão, o público foi ao delírio com os efeitos especiais.
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
Cabine 1 e 2 : O casal veio representando “Vestidos e Armados com as amas de São Jorge” evocando as bençãos do Santo Guerreiro. Daniel Werneck e Taciana Couto bailaram bem, apesar de em alguns momentos eles perderem a sincronia, a indumentária apresentada estava perfeita, põem em um determinado momento uma pena vermelha solta da roupa.
Cabine 3: O casal Daniel e Taciana fizeram uma apresentação ousada e com muita raça. Com uma dança forte e swingada, com passos de dança de rua, o casal deu show na sua apresentação.
Cabine 4: Daniel Werneck e Taciana Couto. Estavam com roupa deslumbrante. Mostraram boa conexão, trocas de olhares e alegria. Também exploraram bem o espaço destinado ao casal, porém, o vento dificultou a defesa do pavilhão, mas o casal resistiu. Tempo de apresentação 2min40.
Harmonia
Cabine 1 e 2: Com o canto bem executado, a comunidade se divertiu cantando o samba. Nas paradinhas pode notar que o canto contagiou os foliões e o público presente.
Cabine 3: Harmonia da Grande Rio passou de uma forma tranquila pelo módulo, nada que comprometesse o desfile.
Cabine 4: O carro de som da escola se mostrou bem entrosado com a bateria e empolgou o canto da escola.
Enredo
Cabine 1 e 2 : O enredo “Ô Zeca, o pagode onde é? Andei descalço, carroça é trem, procurando por Xerém, para te ver, te abraçar, pra beber e batuca”, somente o final ficou confuso, a alegoria e o setor eram sobre Xerém, porém se vou mais Portela.
Cabine 3: Um enredo popular e carismático, a Grande Rio conseguiu demostrar na avenida um pouco da história do homenageado. Achei a composição do desfile de fácil assimilação.
Cabine 4: A atual campeã do Carnaval apresentou o enredo “Ô Zeca, o pagode onde é? Andei descalço, carroça e trem, procurando por xerém, para te ver, te abraçar, pra beber e batucar”. Uma homenagem ao compositor e cantor Zeca Pagodinho. A Grande Rio fez um desfile belo e que deixou claro ao público a trajetória de Zeca.
Evolução
Cabine 1 e 2: Apesar dos componentes evoluíram bem, a escola cometeu alguns erros na pista. Exemplo foi clarão formado enquanto a bateria se apresentava e o carro final que parece que teve um problema na entrada.
Cabine 3: Uma evolução muito competente da escola. Integrantes passaram cantando e comprando a proposta do samba, sem sustos.
Cabine 4: A escola teve pequenos problemas de evolução. Porém, na maioria do tempo desfilou bem. No final é que houve correria.
Samba
Cabine 1 e 2 : O saber em sua letra foi positivo par apresentar o que se via, mas, a letra não é de grande inspiração. Porém, fez Seu papel para a proposta de enredo.
Cabine 3: O samba da escola passou de forma muito potente na avenida. O carro de som comandado por Evandro Malandro cumpriu bem o seu papel e empolgou.
Cabine 4: O samba funcionou. Com bom acompanhamento da bateria do mestre Fafá, o samba ficou na boca do público o desfile inteiro. Destaque para o refrão do samba.
Fantasias
Cabine 1 e 2: Fantasias bem executadas, dentro do enredo e com referências muito bem-feitas.
Cabine 3: Conjunto de fantasias que incorporou o espírito do enredo. Não foram as mais luxuosas, mas nem as mais simples, achei na medida para a proposta do homenageado.
Cabine 4: As fantasias estavam lindas e com bom acabamento. Ajudaram a contar o enredo de forma clara e não deve trazer preocupação para escola.
Alegorias
Cabine 1 e 2: As alegorias estavam bem-acabadas e com requinte, só no olhar conseguíamos perceber o que os carnavalescos queriam mostrar. Porém, problemas de iluminação na segunda alegoria e no tripé comprometeu o visitá-la.
Cabine 3: Ponto baixo do desfile foi as alegorias. Mesmo sendo muito bonitas e com belo acabamento o segundo carro, tempo de criança, que passou com esculturas de São Cosme e São Damião oscilou entre apagado e aceso pelo módulo, na maior parte do tempo apagado. O tripé Sapobemba e Maxambomba também passou apagado.
Cabine 4: Embora estivessem lindas, houve alguns problemas de acabamento e iluminação com as alegorias.
Mocidade
Comissão de Frente
Cabine 1 e 2: A comissão de frente comandada por Paulo Pinna chegou nessa cabine com três minutos do início dos desfiles. Eles representavam o nascimento dos mais importantes discípulos de Vitalino, seu filho também Vitalino. Usando o recurso de um elemento cenográfico, “árvore marmeleiro”, no início os componentes estavam fazendo sua apresentação no chão, com folhas, raízes e flores em dourado, logo após, eles utilizam do elemento cenográfico, este que não estava bem-acabado e desproporcional para o que representava. Os componentes jogavam “barro” no elemento e depois sumiam para a parte superior abrir. Na parte superior o nascimento do filho “Vitalino” de uma forma lúdica tal qual o presépio: Com direito a boi, anjo, “reis magos” cangaceiro! Ponto positivo para a indumentária dos componentes e a sincronia entre eles.
Cabine 3: Comissão de frente apresenta o nascimento dos discípulos do Deus-Barro e elementos importantes do nordeste brasileiro. Com uma apresentação bem valente, os integrantes da comissão, coberto por fantasias brilhosas representando a luz da vida, tem no meu destaque a formação de um presépio nordestino no alto do tripé.
Cabine 4: Paulo Pinna montou uma bela comissão de frente. Com bailarinos bem ensaiados e elemento cênico imponente, a comissão representou o nascimento de Severino Vitalino. Vale destacar que o público se empolgou com o efeito do final da apresentação.
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
Cabine 1: Bruna Santos e Diogo Jesus representavam o Marmeleiro – Árvore Sagrada, com uma fantasia muito linda e com um bailado que fazia iteração com os guardiões, os dois defenderam bem o pavilhão da escola, mostrando graciosidade e passos bem marcados dentro do samba.
Cabine 3: O casal Diogo Jesus e Bruna Santos fizeram uma dança valente e exuberante. A porta-bandeira Bruna mostrou a valentia do povo da Zona Oeste e se apresentou buscando a nota máxima, está na briga.
Cabine 3: Diogo Jesus e Bruna Santos fizeram uma apresentação de 2min11, que fazia alusão ao marmeleiro. Usaram bem o espaço de apresentação, tiveram leveza e vestiram roupas deslumbrantes
Harmonia
Cabine 1 e 2: Bruna Santos e Diogo Jesus representavam o Marmeleiro – Árvore Sagrada, com uma fantasia muito linda e com um bailado que fazia iteração com os guardiões, os dois defenderam bem o pavilhão da escola, mostrando graciosidade e passos bem marcados dentro do samba. O problema maior foi em uma parte da exibição a bandeira enrolou.
Cabine 3: Uma harmonia um pouco lenta em demasiado. É uma característica da escola esse andamento para trás, mas passou um pouco do ponto.
Cabine 4: O carro de som puxado por Nino se mostrou entrosado com a bateria do mestre Dudu. O canto não foi ruim, mas o público perdeu o gás ainda no começo do desfile.
Enredo
Cabine 1e 2: Arrastada, a harmonia da Mocidade foi irregular, faltando canto do componente, nem mesmo no refrão principal o componente animou-se a cantar. Somente com as nossas da bateria que fez com que o componente cantasse.
Cabine 3: Houve um pouco de confusão na concepção do entendimento do enredo na avenida. Ficou um pouco confuso onde começava o legado de Virgulino dentro da concepção.
Cabine 4: A Mocidade apresentou o enredo “Terra de meu céu, estrelas de meu chão”. Um legado dos discípulos de mestre Vitalino. O enredo foi apresentado sem muitas dificuldades de entendimento do público. Sendo assim, não deve preocupar a escola.
Evolução
Cabine 1 e 2: Com uma evolução sem muitos problemas técnicos como clarões, paradas de muito tempo. Mas, os componentes não brincaram e se divertiram carnaval.
Cabine 3: Uma evolução igualmente lenta e arrastada em alguns momentos. Não foi uma boa passagem.
Cabine 4: A Mocidade teve dificuldades no quesito. O seu carro abre alas causou muita dificuldade na dispersão da escola. Assim, atrapalhou o ritmo o do chão e deixou o público tenso. A escola não apresentou buracos, porém, correu na reta final da Avenida.
Samba
Cabine 1 e 2: Apesar de uma letra dentro do samba, o samba trouxe uma melodia arrastada, não proporcionando um bom andamento para o desfile.
Cabine 3: Um samba melodicamente lindo, uma das letras mais bonitas do grupo especial, mas infelizmente não funcionou na avenida. Oscilou momentos de verdadeiro arraste.
Cabine 4: O samba não funcionou bem. O público não cantou e mostrou pouca animação.
Fantasias
Cabine 1 e 2: Com fantasias dentro do enredo, o conjunto plástico das alas foi muito bem executado é apresentado.
Cabine 3: Fantasias aquém do esperado para o universo nordestino. A concepção do conjunto de fantasias se perdia conforme a desfile ia passando.
Cabine 4: As fantasias não devem incomodar a escola. Não estavam sofisticadas, mas estavam bem-acabadas.
Alegorias
Cabine 1 e 2: Dentro do enredo, as alegorias fizeram seu papel, mas faltou: parece que a alegoria do xadrez, por exemplo, faltou elemento. Todas as alegorias tinham problemas de acabamento, principalmente o abre-alas e o carro do xadrez. A única alegoria que destoou em um melhor acabamento foi a quarta.
Cabine 3: Alegorias muito abaixo para o padrão da tradicional escola de Padre Miguel. Destaque negativo para o segundo carro, segue o carro do boi, com problemas de acabamento. O terceiro carro É a Vida é o Xadrez, com uma torre danificada na sua base e o tripé alumia o teu povo em procissão, destoando negativamente no meio do desfile.
Cabine 4: Alegorias que ajudaram a contar o enredo, mas não tinham mesma volumetria e algumas mostraram problemas.
Unidos da Tijuca
Comissão de Frente
Cabine 1 e 2: Aos 05 minutos do início da apresentação da escola, a comissão de Sérgio Lobato chegou na cabine 1, fantasiados de “Um Banho de Axé”, os integrantes utilizaram com maestria o jogo de luzes do tripé, isso pois as luzes da Sapucaí ficaram alagadas para a apresentação. Com muita sincronia, surpresas e dentro do samba.
Cabine 3: Comissão de frente trouxe a dança das águas na Bahia de todos os Santos para avenida. Com uma performance de componentes de chão com o tripé, teve seu ponto alto na apresentação da dança das águas sincronizadas com as luzes da Sapucaí. Fez um bom papel.
Cabine 4: Comissão de frente do Sérgio Lobato, mostrou a influência africana Iorubá no legado das águas. Com a atriz e ex-rainha de bateria Juliana Alves interpretando Yemanjá, a comissão mostrou os bailarinos fazendo uma dança bem ensaiada e destacando a mãe das águas. Grande destaque da comissão foi o jogo de luz histórico. Primeira vez que uma escola de samba altera a iluminação da Marquês de Sapucaí para realizar uma apresentação da comissão de frente. O resultado ficou lindo e o público adorou.
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
Cabine 1 e 2: Trazendo em sua fantasia o tema “Visão Aquática de Kirimurê” o casal Matheus André e Denadir, com uma dança correta é um ótimo bailado por parte do casal. Alinharam graciosidade e bom gosto.
Cabine 3: O casal Matheus e Denair se apresentou com muita segurança e fez uma dança forte para brigar pelos 40 pontos.
Cabine 4: Matheus André e Denadir Garcia mostraram os movimentos nas águas. Não fizeram das atuações mais seguras deles, mas estavam vestidos com roupas deslumbrantes.
Harmonia
Cabine 1 e 2: A Harmonia destoou muito, o carro de som talvez tenha ficado prejudicado pelo som, fora que o samba pareceu acelerado em demasia o que pode ter dificultado o canto do componente.
Cabine 3: Com um chão muito forte a Tijuca passou na avenida com uma harmonia muito interessante e competitiva.
Cabine 4: Intérprete Wantuir foi bem, mas a equipe do carro de som aparentou estar tendo problemas técnicos. Ademais, a escola acelerou o samba ainda no começo da apresentação
Enredo
Cabine 1 e 2: O enredo “É onda que vai, é onda que vem… Serei a Baía de todos os Santos a se morar no samba da minha terra”, simples e bem contado, ao passar o cortejo era claro o que estávamos vendo.
Cabine 3: O enredo poderia ter deixado mais claro os momentos fortes da Bahia de Todos os Santos como um todo. Às vezes parecia só mais um desfie sobre a Bahia, falando de qualquer local do estado.
Cabine 4: A Tijuca levou para Marquês de Sapucaí, os encantos das águas. A escola conseguiu apresentar o enredo com clareza.
Evolução
Cabine 1 e 2: A evolução seguiu pesada e só com ritmo nos refrões. Alguns clarões foram vistos: saída da bateria no primeiro recuo e apresentação da bateria. Problemas no tripé “Navegando sobre a água de todos os Santos” fez um clarão na frente desse módulo.
Cabine 3: A escola riscou o chão da noite. Passou de uma maneira leve e parecia navegar nas águas da Bahia.
Cabine 4: A evolução não foi boa. Com problemas em suas Alegorias, a escola teve problemas para manter o ritmo e chegou a correr. Além disso, os componentes pareciam tensos e um pouco confusos. Ala 15 e 16, por exemplo, chegaram a se embolar rapidamente.
Samba
Cabine 1 e 2: O samba em sua letra não tem muita inspiração, a melodia dos refrões é bem superior das estrofes, o samba não aconteceu!
Cabine 3: O samba não passou como esperado. Em momentos de aceleração no início e desaceleração no final. Samba poderia se sair melhor.
Cabine 4: O samba teve letra dentro do enredo, mas não empolgou o público. Fora isso, foi acelerado na Sapucaí
Fantasias
Cabine 1 e 2: Fantasias muito bem-acabadas e com requintes utilizou-se muito bem os materiais para confeccioná-las.
Cabine 3: Fantasias em conforme com a apresentação do enredo da escola. Tudo de muito bom gosto.
Cabine 4: Boas fantasias e que ajudaram a contar o enredo.
Alegorias
Cabine 1 e 2: Alegorias com problemas no acabamento, ficou notório o pouco requinte. A alegoria 3 destoou drasticamente das demais, todas as alegorias com problemas em acabamento, além da última ter quebrado a parte de trás.
Cabine 3: Ponto fraco do desfile, as alegorias da Tijuca tiveram bastantes problemas. O tripé da ala 8 travou e abriu clarão na ala. Todos os carros apresentaram algum problema de acabamento, principalmente o último que veio com a torre de trás caída.
Cabine 4: As alegorias darão dor de cabeça para escola. Tinham potencial mas com problemas de acabamento e falhas técnicas acabaram atrapalhando a evolução da escola.
Salgueiro
Comissão de Frente
Cabine 1 e 2: Com 04 minutos do início de desfile, a comissão de frente comandada por Patrick Carvalho veio representando “O Julgamento”. Com uma coreografia divertida e muito bem executada, o Salgueiro trouxe os delírios de Joãozinho Trinta. O problema é a quantidade de informações e o tempo de execução. A apresentação ficou cansativa.
Cabine 3: Comissão de frente bastante teatralizada. Uma figura da morte faz um julgamento dos vivos e mortos, e o tripé serviu como o palco do julgamento até a redenção. Achei um pouco longa, mas de quatro minutos entre a preparação e toda apresentação, atrapalhando um pouco o andamento da escola.
Cabine 4: Mais uma comissão deslumbrante de Patrick Carvalho. Ao público, deu a entender que a comissão se inspirou muito em triller – MJ. Os bailarinos estavam bem ensaiados e fizeram boa apresentação com auxílio do elemento cênico.
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
Cabine 1 e 2 : Sidclei e Marcela estavam trajados com uma fantasia que significava o Jardim das delícias celestes. Com uma fantasia de bom gosto e luxo associado ao excelente bailado o casal mostrou perfeita sincronia.
Cabine 3: O casal Marcela e Sidclei arrebentaram na dança mais uma vez. A porta bandeira sofreu com um pouco de vento na exibição do segundo módulo, mas manteve o controle e fez uma bela apresentação.
Cabine 4: Sidclei Santos e Marcella Alves fizeram uma boa apresentação, mesmo precisando lidar com o vento. Roupas belas e de ótimo acabamento.
Harmonia
Cabine 1 e 2: Com um canto muito bom, a escola fez bonito, a única exceção foram as alas finais que não cantaram tão bem como as demais.
Cabine 3: O chão do Salgueiro sempre muito imponente, não deixou a desejar mais uma vez.
Cabine 4: Intérprete Emerson Dias estava bem e o carro de som se mostrou entrosado com a bateria. No entanto, o canto dos componentes oscilaram e não pegou o público.
Enredo
Cabine 1 e 2: Confuso e sem nenhuma compreensão lógica. Fantasias e alegorias com excesso de “mesma informação” o “diabo”.
Cabine 3: Enredo confuso na sua concepção como um todo. A gente olhava para a pista e se confundia. Para o público em geral parecia um enredo sobre morte, ou filme de terror.
Cabine 4: O enredo é “Delírios de um paraíso vermelho”. Inspirado em Joãozinho Trinta, o Salgueiro mostrou uma reflexão sobre o certo e o errado. O enredo foi apresentado de forma confusa e por alguns instantes o público teve dificuldades em compreender o significado de determinadas alas e alegoria.
Evolução
Cabine 1 e 2: Com problemas e alguns clarões. Porém, o chão da escola foi muito bom.
Cabine 3: Escola sofreu um pouco com a evolução devido a problemas na dispersão e na apresentação da comissão. Teve momentos de paralisia no módulo.
Cabine 4: O Salgueiro apresentou problemas na evolução. Com problemas nas alegorias, a escola apresentou buracos e correrias
Samba
Cabine 1 e 2: O samba não contou de forma clara o enredo, além de não ter funcionado na avenida.
Cabine 3: O ponto baixo da escola foi o samba-enredo que mostrou um pouco de fragilidade no segmento. Houve pontos de oscilação e a escola arrastou em alguns momentos.
Cabine 4: O samba não funcionou bem. Embora algumas alas tenham cantado forte e o carro de som tenha feito boa apresentação, o público não cantou e não se empolgou.
Fantasias
Cabine 1 e 2: Fantasias luxuosas e muito bem-feita.
Cabine 3: Fantasias muito bem elaboradas, luxuosas e ricas. O conjunto cenográfico na avenida ficou muito bonito.
Cabine 4: Fantasias belas, porém, confusas. Não ajudaram na compreensão do enredo.
Alegorias
Cabine 1 e 2: Com excelência, detalhes perfeitos, com uma volumetria e esculturas bem reproduzida.
Cabine 3: Com imponência nas alegorias, o carnavalesco Édson Pereira provou que sabe colocar uma escola na passarela. O terceiro carro do conjunto acoplado do abre-alas mostrou um pouco de problemas no acabamento, mas seguiu a linha da imponência e mostrou resultado.
Cabine 4: Alegorias arriscadas, com muito volume e tamanho. Todavia, apresentaram falhas e causaram dificuldades no entendimento do enredo.
Mangueira
Comissão de Frente
Cabine 1 e 2: A comissão de frente iniciou seus trabalhos em frente essa cabine com 3 minutos, chegam com seu “O CORTEJO NEGRO DE MANGUEIRA” a comissão apresentou de forma clara e com uma dança empolgante. A abertura da árvore “Mangueira” com mulheres percussionistas foi o ponto alto do desfile.
Cabine 3: Comissão de frente reuniu os símbolos dos cortejos baianos na recriação da África na Bahia. Ouve pouca inspiração e o elemento que aparecia rodando no alto do tripé parecia de muito mal gosto. Faltou emoção.
Cabine 4: Cláudia Motta reuniu os símbolos dos cortejos Baianas, oriundos das recriações de Áfricas em solo baiano. Numa apresentação de X minutos. Viu-se bailarinos bem ensaiados e um elemento cênico belo que ajudou a contar a história do enredo. O ponto alto foi o final com as aparições de mulheres pretas empoderadas e o surgimento de um cartaz dizendo “vitória é o povo se reconhecer negro”.
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
Cabine 1 e 2: Matheus Olivério e Cintya Santos representaram Oyá, com uma indumentária bem-produzida e com excelentes rodopios, a graciosidade se juntou com imponência, ela apresentou passos tradicionais, utilizando todo o espaço de apresentação. A apresentação também inseriu passos dentro do samba. O senão se deve em um momento que o mestre-sala chegou um pouco atrasado, mas nada que não perdesse o brilho da apresentação.
Cabine 3: O casal Matheus e Cyntia riscou o chão do módulo 2. Estreante na verde e rosa, Cíntia não se intimidou e fez uma dança segura, valente e tem tudo para levar a nota máxima.
Cabine 4: Matheus Olivério e Cintya Santos representaram Oyá na qualidade de Iansã. Como a guerreira orixá, Cintya Santos roubou a cena com rodopios que pareciam ser a força do próprio vento. Tempo de apresentação 2min05.
Harmonia
Cabine 1 e 2: Impecável, sem mais.
Cabine 3: Harmonia muito competente da escola passou flutuando pela avenida. Com um canto forte, a comunidade fez seu papel e passou bonito.
Cabine 4: Harmonia impecável. Carro de som e bateria entrosados, chão da escola cantando muito e enlouquecendo a Sapucaí.
Enredo
Cabine 1 e 2: Um enredo que parecia ser complicado sua apresentação. Porém, não. Os carnavalescos souberam utilizar de toda sua apresentação para tal. Excelência.
Cabine 3: Um enredo forte e com a cara da escola. De fácil assimilação, a Mangueira mostrou musculatura na avenida e vai brigar.
Cabine 4: “As Áfricas que a Bahia canta” … se mostrou lindo, inspirador e foi apresentado de forma clara para o público.
Evolução
Cabine 1 e 2: Perfeita, sem clarões, componentes brincando. Escola ensinou a ter chão e organização.
Cabine 3: Uma evolução de gente grande, nada a tirar nem por. Passou como uma máquina de desfilar.
Cabine 4: Evolução impecável.
Samba
Cabine 1 e 2: Funcionou, com letra clara dançando pelo enredo. Tons de melodia apresentando as músicas do enredo.
Cabine 3: Um samba que levantou a avenida. O carro de som, comandado por Marquinho Art’samba, colocou o público para cantar os o refrão forte e foi correspondido. Belo samba.
Cabine 4: O samba que já vinha sendo bem aceito nos ensaios, se mostrou esplêndido. A força dele foi arrebatadora e fez o público grita-lo do começo ao fim. Não só deu certo, como é candidato para ficar na história da escola.
Fantasias
Cabine 1 e 2: Claras, dentro do enredo, bem acabadas.
Cabine 3: Fantasias belíssimas que reúne um conjunto de cores que fez a Sapucaí virar a Bahia dentro da mangueira. Muito bom gosto.
Cabine 4: Impecáveis e ajudaram a contar o enredo.
Alegorias
Cabine 1 e 2: Alegorias bem-acabadas e dentro do enredo, porém com uma volumetria que se repetiu, verificasse que a última alegoria destoou positivamente das demais.
Cabine 3: Alegorias ficaram um pouco a desejar. Se esperava um pouco mais de capricho no conjunto alegórico. Destaque para o último carro que passou belíssimo
Cabine 4: Mesma coisa, porém, houve um pequeno problema de iluminação em um dos carros.