Profissional gabaritado da folia carioca, o diretor de Carnaval Dudu Azevedo renovou com a Beija-Flor de Nilópolis e permanecerá responsável pelos trabalhos da escola de samba rumo ao desfile de 2023. Tomada pelo presidente de honra da azul e branca, Anísio Abraão David, e pelo presidente executivo, Almir Reis, a decisão de manter Azevedo no time o credencia para a terceira temporada consecutiva na “Deusa da Passarela”, auxiliando na busca pelo 15º título da agremiação no Grupo Especial do Rio de Janeiro.

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Foto: Allan Duffes/Site CARNAVALESCO

Com passagens marcantes por Salgueiro, Grande Rio e União da Ilha, Azevedo chegou à Beija-Flor em 2019 e, conforme relembra, encarou inicialmente a missão de substituir Luiz Fernando Ribeiro do Carmo, o Laíla, que havia deixado a equipe. Desde o início, diz Azevedo, o diálogo com os componentes e a cúpula da escola tem sido a chave para resgatar o “ar soberano”, nas palavras dele, pelo qual a comunidade sempre foi conhecida (e temida) entre as coirmãs e o público.

“Era preciso dar continuidade a um trabalho maravilhoso feito pelo Laíla, um mestre, que todo mundo, inclusive eu, sempre foi pra Avenida assistir e aplaudir. Cheguei, conversei com muita gente do chão da escola e tentei tirar o melhor do que já era feito e consertar alguns pontos que foram sinalizados”, conta Azevedo, emendando: “O foco foi continuar com o que a Beija-Flor sempre mostrou e buscar um “ar soberano” novamente, para que a escola se reconhecesse na Avenida e vibrasse como vimos no Carnaval”.

Em 2023, ainda segundo Azevedo, o foco será, mais uma vez, garantir a infraestrutura necessária para que cada quesito apresente sua melhor performance diante das arquibancadas, frisas, camarotes, jurados e câmeras da TV. Ao mesmo tempo, haverá esforço extra para ajustar os quesitos em que houve perdas este ano (Comissão de Frente, agora assinada por Jorge Teixeira e Saulo Finelon, e Alegorias & Adereços).

“Vamos seguir dialogando muito entre nós, dar continuidade ao trabalho e buscaremos acertar os pontos em que notamos que houve falhas”, finaliza Azevedo.

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