Se existe algum título que foi memorável não só para os torcedores do time, como também para a história do Clube Regatas do Flamengo, foi a vitória conquistada no Mundial de Clubes em 1981. Fazendo referência a este feito tão honroso, a bateria da escola presta homenagem através de seu figurino inspirado nos trajes japoneses, país onde o título foi concedido.
Em entrevista ao CARNAVALESCO, alguns ritmistas da escola, também torcedores apaixonados do clube, dividiram um pouco da emoção por terem desfilado em homenagem ao Flamengo.
“Foi uma sensação inexplicável! Além de eu ser muito estaciano desde que eu nasci, eu também sou flamenguista para caramba, por isso a emoção foi muito forte, mas quebramos tudo na Sapucaí”, contou Rodrigo Fernandes, parte dos tamborins da Medalha de Ouro.
O mesmo relato de emoção foi dado pelo ritmista Lohan, de 26 anos, responsável por tocar uma das caixas na escola.
“Sem explicação nenhuma, emoção muito grande. Quebramos tudo já ali no setor 1, é Estácio e Flamengo, não tem jeito, estou em casa”, desabafou.
O senhor Otair Mariano, de 60 anos, também integra a bateria na parte do repique. Flamenguista doente, também se mostrou bastante emocionado com a homenagem prestada pela escola ao seu time amado.
“Não tem nada melhor do que unir os dois amores da minha vida, Estácio de Sá e Flamengo. Estava com a mão coçando para voltar a tocar, porém melhor do que só voltar, é voltar tocando para o meu Flamengo”.