Uma das primeiras agremiações a fazer a gravação audiovisual da Liga das Escolas de Samba, a Barroca Zona Sul gravou no dia 05 de outubro, na Fábrica do Samba. E quesitos da escola comemoraram o entrosamento na gravação que terminou até mesmo antes do horário limite, a bateria apresentou bossas que deve apresentar na avenida, o enredo da segunda escola a desfilar na sexta de carnaval: “Os Nove Oruns de Iansã”. A Barroca Zona Sul conta com dois intérpretes que assumiram o lugar de Pixulé, a novidade é o Dodô Ananias que chega para reforçar e formar uma dupla com Cris Santos.
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Dodô Ananias comemorou a novidade da gravação: “Foi maravilhoso. A Liga SP voltando com esse projeto ao vivo e a gente tendo a oportunidade de estar eternizado no álbum de sambas da escola. É uma honra imensa, muito feliz. Saio daqui muito feliz com o projeto final e com o trabalho entregue”.
Assim como seu parceiro, Cris Santos, que já fazia parte da ala musical da Barroca, mas agora forma dupla com Dodô como intérpretes oficiais da agremiação: “Fizemos ensaios específicos para bateria, com a ala musical. Não tem a explicação para explicar como é importante ter a nossa voz eternizada em álbum, em áudio, para o carnaval paulistano”.
Em relação ao saldo, Dodô revelou uma vantagem na agremiação para 2025, que é o samba-enredo: “O saldo é positivo. Além da bateria experimentar e gravar, registrar bastante bossas, que vão ser executadas na avenida, também já colocamos alguma coisas dos cacos que vão ser executados na avenida. Acho que temos, sem hipocrisia, um dos melhores sambas do ano. O Barroca pega top três fácil, mas isso só aumenta nossa responsabilidade e o nosso trabalho”.
A diretora de carnaval, Angélica Barbosa contou como foi a preparação da Verde e Rosa de São Paulo, já que é uma das escolas mais distantes da Fábrica do Samba em questão de logística. “Nós começamos o ensaio algumas semanas atrás. Viemos marcando alguns ensaios pontuais dias de quarta-feira, aproveitando que a bateria ensaia às quartas. Alugamos ônibus, algumas pessoas que moram mais distantes da quadra, já vieram direto, aí agora acabou a gravação e eu organizei ali um pão para o pessoal comer. Fizemos direitinho. Tinha um tempão e conseguimos fazer rapidão”.
Sobre as alas e o contingente presente da escola para a gravação, Angélica relatou: “Vieram os chefes de ala, é a primeira vez que não convidamos uma ala específica para vir. Esse ano quisemos dar oportunidade para todo mundo da escola. Cada ala mandou de dois a três representantes. Vieram os coordenadores de ala, a equipe de apoio e a comissão de frente. Saldo bem positivo. O pessoal já está com samba na ponta da língua e isso para nós é sensacional”.
Um dos compositores e diretor da ala musical, Cacá criou o arranjo do samba, e mostrou satisfação após a gravação realizada pela Barroca. “Muito legal. Parabenizar a Liga pela estrutura fantástica. A captação foi sensacional. Chegamos muito prontos de casa, tanto que gravamos de primeira, já tava ensaiadinho, tudo redondo. Já tinha participado de gravações neste formato assim só com um intérprete, como apoio e participar dessa vez dirigindo foi muito bacana. Estou muito feliz com o resultado”.
Sobre a preparação da bateria “Tudo Nosso”, o mestre Fernando Negão contou como foi o trabalhoi: “Logo depois que o samba saiu, aí eu me juntei com a minha rapaziada e ficou mais fácil, porque eu sou um dos compositores do samba. Tivemos algumas ideias, como algumas bossas afro. Fizemos alguma coisa na gravação, foi bem bacana. Eu sou aberto a ideias”.
O diretor da ala musical, Cacá, comemorou a parceria com a bateria: “Somos muito fechados, fazemos todas as bossas. Sempre fazemos tudo junto, isso para nós é imprescindível. Não abrimos mão”.
Os compositores do samba da Barroca Zona Sul foram Thiago Meiners, Sukata, Claudinho, Cacá Camargo, Fernando Negão, Morganti, Jairo Roizen, Léo do Cavaco, André Valencio, Mineiro.