O ano termina nesta terça-feira e chega o momento do balanço. O site CARNAVALESCO pode comemorar mais de 38 milhões de visitantes únicos em 2024. Além disso, temos números impressionantes nas redes sociais. Ampliamos a cobertura em São Paulo e no Rio de Janeiro.
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O Carnaval 2024 no Rio de Janeiro foi espetacular. A consagração da Viradouro no Especial e da UPM na Série Ouro celebrou dois desfilaços. A escola de Niterói mostrou todo o seu padrão de excelência de quesitos, inclusive, abrindo 0,7 décimos para segunda colocada. A agremiação da Vintém não deu chance para nenhuma outra. O padim abençoou o Boi Vermelho. Em São Paulo, a Morada do Samba conquistou o bi consecutivo.
A cigana deu para Imperatriz uma performance que não era vista há muito tempo na Avenida no rendimento de um samba-enredo com componentes e público geral. O intérprete Pitty de Menezes doutrinou. Um banho de harmonia Leopoldinense. O Salgueiro levou para Avenida o samba-enredo que conquistou corações e o caju, da Mocidade, furou a bolha.
A gestão de Gabriel David, na Liesa, começou com a maior inovação dos últimos 30 anos, que foi a decisão de três dias desfiles em 2025. Teve polêmica. Uns gostaram e outros não. A venda de arquibancadas foi sucesso. A medida de fechar os envelopes das notas, após cada dia, foi muito correta. O sorteio gerou muita expectativa e revelou um domingo muito forte, principalmente, pelas presenças das atuais campeã e vice.
O ano teve a volta da festa dos enredos. Um dia que entrou para história do carnaval e reuniu mais de 8 mil pessoas na Cidade do Samba.
Na reta final de 2024 soubemos que Neguinho da Beija-Flor cantará pela última vez na Marquês de Sapucaí. Todos nós sentimos, mas respeitamos a decisão dele. Sem dúvida, o intérprete será muito homenageado.
A Série Ouro teve a mudança da presidência. Entrou Hugo Junior. Mais uma vez, o álbum dos sambas foi elogiado pela qualidade do material. Agora, a melhor notícia foi o início das obras da Cidade do Samba 2, que será na antiga Estação da Leopoldina.
O ano marcou de vez o talento do carnavalesco Tarcísio Zanon. O artista entrou no hall dos três melhores do momento. Seu trabalho artístico foi um primor. Importante também citar o desfile produzido por Nicolas Gonçalves, maior revelação do ano, no Arranco.
Após um 2023 fraco nas comissões de frente tivemos em 2024 duas exibições históricas: Viradouro e Grande Rio. Vimos também um belo trabalho do coreógrafo Patrick Carvalho na Maricá.
O ritmo segue no mais alto patamar. Destaques para baterias da Mangueira, Viradouro, Imperatriz, Tuiuti e Vila Isabel. Aliás, todas estão bem demais.
Os casais também atingiram um rendimento muito alto. Chover no molhado falar da dupla do Salgueiro, que é sempre impecável. Tivemos atuações magistrais do casal da Imperatriz, Mangueira e Grande Rio.
O pós-desfiles de 2024 nos revelou enredos maravilhosos para 2025. Destaques para homenagem para Laíla na Beija-Flor, o Malunguinho da Viradouro e o fundamental enredo do Tuiuti. Em Caxias, a Grande Rio fez história com a parceria de sucesso em Belém e que gerou um samba-enredo magistral. Aliás, a safra do Especial é magnífica. A da Série Ouro tem altos e baixos.
Chegada a hora de projetarmos 2025. Isso será feito no próximo texto. Feliz ano novo, apaixonados por carnaval.