bailadoLançado em julho deste ano, o projeto Bailado Solidário tem realizado e organizado, nos últimos meses, ações sociais em prol da classe de mestres-salas e porta-bandeiras, com o intuito de diminuir os reflexos da pandemia do novo coronavírus. Através de doações e de leilões, o grupo busca arrecadar valores e insumos, que são revertidos em cestas básicas, material de higiene e limpeza, além de medicamentos básicos, para casais atuantes ou não na folia, de qualquer grupo, que estejam em situação de vulnerabilidade social.

Até o momento, a iniciativa foi responsável por ajudar mais de 250 famílias por mês e não pretende parar por aí. O site CARNAVALESCO, um dos parceiros do projeto, conversou com os idealizadores do Bailado Solidário, o primeiro mestre-sala da Mocidade Independente de Padre Miguel Diogo Jesus e a primeira porta-bandeira da Unidos do Viradouro Rute Alves, para saber os próximos passos da campanha e qual o balanço que eles fazem do trabalho realizado até aqui.

“Diante deste cenário que vivemos, é com muito orgulho que podemos afirmar que temos um saldo muito positivo com as nossas arrecadações. Conseguimos nesses três meses de ação solidária atingir mais que as nossas metas. Desde o começo colhemos bons frutos depois que todos os casais resolveram se unir em prol desse movimento. Temos gratidão a tudo que aconteceu até agora”, avaliou Diogo Jesus.

bailado solidario“O balanço que eu faço, é que com boa vontade e amor ao próximo, a gente consegue sim fazer algo para ajudar nossos irmãos. Não podemos esperar que o governo faça, porque isso todos sabemos que não fazem”, ponderou Rute Alves.

E em um momento no qual as indefinições quanto ao futuro do próximo Carnaval ainda persistem, a ação solidária continua a se fazer necessária. Por esse motivo, Diogo e Rute antecipam que o Bailado Solidário seguirá atuando, enquanto for possível.

“Além da incerteza do carnaval e da sobrevivência dos profissionais que vivem desse espetáculo, o país num todo vive uma grande crise, temos a consciência de que mesmo com a vacina e a festa acontecendo, as pessoas ainda levarão um tempo para se reerguerem, por conta disso, pensamos em seguir com o projeto enquanto conseguirmos. Além das doações de cestas básicas, recebemos doações em espécie e temos uma parceria com a grife do samba, que comercializa nossa camisa, ajuda imprescindível dos nossos padrinhos Luma de Oliveira e Bruno Chateaubriand. Paralelo a isso, temos também algumas ideias de ações com os casais de mestres-salas e porta-bandeiras para angariar fundos para que o projeto continue”, contou Rute.

“Iremos seguir trabalhando para que possamos conseguir dar um suporte a essas famílias. Que Papai do céu continue nos abençoando nessa caminhada”, concluiu Diogo.

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