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Fotos: S1 Comunicação

O Arranco do Engenho de Dentro apostou na gargalhada em um minidesfile de clima circense, marcado por uma comissão de frente brincante, canto e evolução oscilantes e uma bateria que se destacou como ponto alto da apresentação. A escola será a terceira a desfilar no sábado de carnaval com o enredo “A Gargalhada é o Xamego da Vida”, assinado pela carnavalesca Annik Salmon.

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Os coreógrafos Lipe Rodrigues e Márcio Dellawagah apresentaram uma comissão de frente composta por clowns. Os palhaços exploraram gestualidades típicas da palhaçaria: mãos expressivas, caretas, piruetas e a presença de quatro integrantes em pernas de pau, resultando em uma apresentação leve e divertida. O casal Diego Falcão e Denadir Garcia entregou um bailado gracioso, em sintonia com o clima brincante do enredo. Denadir destacou-se em seus movimentos, com giros precisos e canto firme, interpretando trechos marcantes do samba-enredo. Ainda assim, faltou precisão na sincronia da dança do casal.

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O canto da escola azul e branca oscilou entre as alas. As baianas defenderam o samba com propriedade, enquanto a ala coreografada com pompons pouco cantou. O pré-refrão “não tem corda bamba que faça meu riso tombar” impulsionou a participação dos componentes e deu corpo à passagem. Apesar da instabilidade na harmonia, os intérpretes Pâmela Falcão e Rodrigo Tinoco mostraram categoria e energia, sustentando uma performance contagiante para o público das arquibancadas. A evolução também apresentou momentos irregulares: houve formação de buracos entre algumas alas, especialmente após a saída da bateria do recuo, que deixou um bom espaço vazio na altura do ponto de simulação da cabine.

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A bateria “Sensação”, comandada pela mestre Laísa, foi um dos grandes destaques da noite. Com firmeza e criatividade, o quesito apresentou uma bossa inspirada em ritmos circenses, transportando a Cidade do Samba para o clima de um verdadeiro picadeiro e reafirmando a bateria como uma das forças da agremiação.