Na primeira vez pisando na Sapucaí sem Mestre Mug nesse plano, a bateria Swingueira de Noel de Mestre Macaco Branco fez uma ótima apresentação. O andamento cadenciado da bateria da Unidos de Vila Isabel permitiu uma fluência rítmica entre os diversos naipes, num ritmo pautado pelo equilíbrio musical. Uma boa afinação de surdos foi notada. O balanço dos surdos de terceira, com o papel de centrador propiciou uma conversa rítmica entre as peças da parte de trás do ritmo, dando base sonora para o desempenho de repiques, caixas retas e a tradicional batida dos taróis da bateria da Vila.

O acompanhamento das peças leves se deu de forma sólida e consistente. Uma ala de chocalhos firme e coesa tocou sincronizada a um naipe de tamborins preciso e uníssono, preenchendo a musicalidade da bateria, além de auxiliar na perfeita equalização. As paradinhas unem concepção criativa envolvendo bom gosto e complexidade no nível de execução. A bossa da cabeça do samba possui um arranjo musical refinado e bem produzido.

A paradinha de maior destaque sonoro foi a da segunda do samba, possibilitando um molho diferenciado durante sua execução. As passagens da bateria da Vila Isabel por todos os módulos de julgamento foram impecáveis, sendo a melhor apresentação a do último módulo de cabine dupla, onde houve certa ovação popular, além de uma nítida boa receptividade do júri.

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