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Alegria do Vilar faz jus ao nome e contagia a Intendente Magalhães com um desfile arrebatador

Por Julia Fernandes

A Alegria do Vilar foi com tudo na disputa da Série Prata na madrugada desta quarta-feira, na Intendente Magalhães. Com um samba-enredo vibrante e envolvente, a escola fez jus ao nome e transbordou emoção, entrega e paixão pelo espetáculo.

Neste ano, a escola levou para a avenida o enredo “Zé Lourenço, do Caldeirão da fé à semeadura da vida”, que resgata a trajetória do beato José Lourenço e sua luta por dignidade e esperança para o povo nordestino. Através da força da fé e do trabalho coletivo, a história de Zé Lourenço se transformou em símbolo de resistência, inspirando gerações e agora sendo imortalizada no desfile da Alegria do Vilar.

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Fotos: S1 Comunicação/CARNAVALESCO

Comissão de Frente

A comissão de frente foi o ponto alto da apresentação. Muito bem coreografada, com muita sincronia e um show de teatralidade, ela impressionou a todos. Além disso, trouxe efeitos especiais que tornaram a performance ainda mais grandiosa. O público, encantado com a exibição, ovacionou a comissão, demonstrando sua aprovação entusiasmada. Com uma coreografia marcada por giros precisos e expressões carregadas de teatralidade, o grupo trouxe para a avenida a essência do enredo, conduzindo o público a uma viagem pelo tema escolhido. Os figurinos, riquíssimos em detalhes e brilho, ajudaram a construir a narrativa, arrancando aplausos entusiasmados das arquibancadas. A comissão foi coreografada por Marcus Mesquita, que soube explorar a essência do enredo com movimentos bem ensaiados e teatralidade.

Mestre-sala e Porta-bandeira

O casal de mestre-sala e porta-bandeira foi um espetáculo à parte. Com um bailado envolvente e uma sintonia impecável, o mestre-sala Walber Negreiro conduziu o porta-bandeira Anderson Morango com maestria. Destacando a leveza e a imponência, a dupla rodopiava com graça, empunhando o pavilhão com orgulho. O figurino luxuoso e a presença marcante garantiram a aprovação do público.

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Harmonia

O carro de som e a bateria embalaram os componentes com uma cadência envolvente, garantindo que o samba-enredo fosse entoado com potência do início ao fim. O canto da comunidade era forte, demonstrando o quanto a Alegria do Vilar fez seu dever de casa. Não houve quebras ou descompassos, e a sintonia entre os setores foi exemplar, fazendo a escola cruzar a avenida com unidade e empolgação.

Evolução

A evolução foi bem conduzida, sem correrias ou buracos. Os componentes desfilaram com energia e alegria, respeitando os tempos de cada setor e explorando bem os espaços da Intendente Magalhães. As alas mostraram coreografias bem ensaiadas, sem comprometer o avanço da escola. O destaque ficou por conta da ala das baianas, que esbanjou garra e emoção com suas saias rodopiando em perfeita harmonia.

Outros destaques

As alegorias da Alegria do Vilar impressionaram pelo capricho e criatividade. Mesmo com as limitações da Série Prata, os carros alegóricos trouxeram impacto visual e se integraram bem à narrativa do enredo. A bateria, comandada pelo mestre Alex Vieira, com uma batida cadenciada e ousada, mostrou por que é chamada de “coração da escola”.

Entre os destaques da escola, a rainha de bateria Tina Bombom brilhou à frente dos ritmistas, esbanjando carisma e energia. Além dela, as musas Paty Padilha, Vânia Cortes, Adriane Pretinho, Elizabete Borges e Jarcilene Barbosa também chamaram atenção com seus figurinos exuberantes e muito samba no pé.

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