A vigésima sétima ala do Acadêmicos do Salgueiro trouxe para avenida neste domingo, no primeiro dia de desfile do Grupo Especial, a história daqueles que tiveram a vida desprezada e, após encontrar o paraíso, transformam o lixo em luxo.
A ala coreografada veio com uma fantasia que tem duas versões ao virar. Uma parte da fantasia é amarela para representar o luxo e a outra parte preta para representar o lixo. Na cabeça, um capacete com um chifre vermelho.
A ala da escola representa Joaozinho Trinta, o João do Povo, uma grande referência para a cultura nacional. “Representar Joaozinho Trinta é uma coisa incrível, ainda mais, sendo do luxo ao lixo, é um dos enredos mais icônicos dele”, explica Carol Peixoto, ela desfilou pela primeira vez no Salgueiro e estava ansiosa pra representar a escola na Sapucaí.
A ala fecha o setor da escola e tem a responsabilidade de finalizar o desfile. “Na minha opinião, a ala é muito responsável por fechar o setor da escola e representar o Joaozinho Trinta, disse Matheus Silva, também desfilando pela primeira vez na escola.
Para Carol, falar sobre sustentabilidade é uma pauta super importante da ala. “A fantasia fala também sobre sustentabilidade. Trazer essa visão sobre pensar no futuro é com certeza algo muito importante”, disse Carol.
A escola foi a penúltima escola a desfilar no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial. A escola reflete sobre o certo e o errado, apresentando os “Delírios de um Paraíso Vermelho”.