InícioIntendenteAcadêmicos do Peixe encanta com irreverência, mas peca na originalidade e execução

Acadêmicos do Peixe encanta com irreverência, mas peca na originalidade e execução

Por Márcio Guilherme

A última escola da noite, a Acadêmicos do Peixe, levou para a Avenida o enredo “Nem tudo que cai na rede é peixe!”, desenvolvido pelos carnavalescos Joe Uliana e Ramon Erbiste, ao falar de como a cobiça moldou os impérios, destruiu as nações e, ao mesmo tempo, conectou-se aos maiores tesouros da vida em uma viagem pela história da humanidade. A agremiação, agora administrada pela presidente Fernanda Mello, que defende que lugar de mulher também é no comando, desfilou mostrando toda a irreverência, retornando com sua marca registrada dos temas de maior complexidade.

Comissão de frente

Comandada pelo premiado Alexandre Medeiros, apresentou-se diante de todos os módulos com muita técnica e leveza, marcas registradas em seus trabalhos pelas escolas por onde passou. Em uma linguagem simplificada, de fácil entendimento e leitura do enredo, trouxe toda a irreverência, chamando a atenção dos jurados e arrancando aplausos. Dispostos a conquistar a nota máxima.

Mestre-sala e porta-bandeira

O casal Matheus Medeiros e Amanda Villaverde apresentou-se diante dos módulos com muita técnica e sincronismo. Com toda a elegância e um bailado clássico, defenderam muito bem o pavilhão da escola para garantir a nota máxima no quesito.

Harmonia e evolução

Os comandados por Alessandro Mongin realizaram um trabalho harmônico de muita organização e técnica, sem espaçamento entre as alas e os setores. Cumpriram muito bem o desempenho, fazendo a agremiação terminar seu desfile em 39 minutos, dentro do tempo regulamentar. A evolução foi vibrante, com canto forte de todos os componentes.

Samba

A composição de Dimas Mello, Robson Alcântara e Lício Pádua, muito bem interpretada pelos intérpretes Léo Simpatia e Bia Lopes, junto com seu carro de som, transmitiu com uma linguagem simplificada o enredo, com nuances melódicas que contagiaram os componentes, fazendo-os cantar forte o samba.

Bateria

Sob a cadência do mestre Serginho, seus ritmistas deram conta do recado. Com várias bossas, elevaram o samba de maneira contagiante, de forma muito positiva, fazendo os componentes vibrarem e cantarem com força.

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