Por Ana Júlia Agra
A Acadêmicos da Rocinha levou à Passarela Popular do Samba, na última segunda-feira, na Intendente Magalhães, um desfile que ressaltou a importância dos insetos e da preservação da biodiversidade, que independente de seu tamanho, cada um tem seu papel no mundo. Incentivando o público a cuidar da natureza em cada detalhe. A apresentação do casal de mestre-sala e porta-bandeira, mostrou o amor e respeito ao pavilhão. Apesar da comunidade entoar forte o samba, a escola apresentou problemas de harmonia e evolução, estourando o tempo regulamentar.
Comissão de frente
Rocinha apresentou sua comissão de frente com uma bela coreografia representando os insetos e suas particularidades, com destaque para a borboleta, símbolo da escola. A componente que estava representando-a foi erguida no final de cada apresentação, perante aos módulos julgadores por outros dois integrantes. O canto forte e apaixonado de seus componentes abrilhantou a apresentação.
Mestre-sala e porta-bandeira
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, apresentou uma dança cativante e delicada, com movimentos suaves e sincronizados, mostraram conexão e intimidade e mais uma vez a borboleta, símbolo da escola, foi destacada, já que durante as apresentações, o casal reverenciava a estampa do inseto na bandeira quando o samba entoava a palavra “borboleta”. A fantasia do casal estava vibrante e repleta de plumas e pedrarias.
Harmonia e Samba
A harmonia da escola conseguiu desenvolver o canto forte de seus componentes, entretanto, a correria da escola acabou comprometendo a evolução e beleza de seu desfile, principalmente perante aos módulos julgadores.
O intérprete conduziu com maestria o samba intitulado como “O menor espetáculo da Terra”, levando animação e fácil contágio para o público presente, acompanhado da comunidade que mesmo enfrentando problemas anunciados desde o início do desfile no carro de som, estava empolgada. A bateria encaixou perfeitamente com o samba: leve, animado e envolvente.
Evolução
A escola teve atraso para chegada e início de seu desfile, apresentou desorganização e correria de seus componentes e no trânsito dos carros pela Passarela Popular do Samba, deixando buracos visíveis em frente aos jurados, principalmente próximos ao terceiro e quarto módulos. Rocinha encerrou seu desfile estourando o tempo regulamentar em um minuto e quatorze segundos.