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Acadêmicos da Abolição faz desfile impecável e mostra que está pronta para a Série Ouro

Por Júlia Fernandes

Na noite desta terça-feira, a Acadêmicos da Abolição brilhou na disputa da Série Prata na Intendente Magalhães. Com o samba-enredo “Somos os Reis da Rua!”, a escola homenageou Zé Pilintra, levando para a avenida sua malandragem e espiritualidade. O enredo exaltou a figura dos bate-bolas, personagens icônicos do carnaval suburbano carioca, e celebrou a ocupação das ruas como espaço de resistência e celebração da identidade popular.

Comissão de Frente

A comissão de frente, comandada por Layla Diamante e Patrick Carvalho, trouxe um espetáculo visual e coreográfico que arrepiou quem assistia. Representando o orixá Zé Pilintra, os componentes apresentaram uma coreografia precisa e sincronizada, vestindo fantasias deslumbrantes que capturavam a essência da entidade. Incorporaram o tema com maestria, evocando o mistério e a malandragem da figura homenageada. Além disso, durante a apresentação, os componentes também trouxeram referências do carnaval de rua e os bate-bolas.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira

Os irmãos Vinicius e Jack Pessanha brilharam com uma apresentação repleta de leveza e garra. O casal mostrou uma dança harmoniosa, com muita conexão entre si, o que encantou o público. Além da técnica impecável, esbanjaram carisma e trouxeram ainda mais brilho ao desfile da Abolição.

Harmonia

A comunidade da Abolição cantou com alma e entrega. O samba-enredo, interpretado por Emerson Dias e Digão, era um grito de orgulho suburbano, ecoando pela Intendente como um chamado ancestral. O refrão “Somos os Reis da Rua!” estava na boca do público e dos componentes, que desfilavam com o peito estufado e os olhos brilhando.

Evolução

A escola mostrou um desfile coeso e vibrante. As alas estavam muito animadas, contagiando o público com sua energia e animação. O desfile trouxe referências visuais marcantes aos bate-bolas, ressaltando a identidade suburbana com cores vibrantes e movimentação intensa. Os carros alegóricos estavam lindos e muito bem feitos, ricos em detalhes, utilizando tecnologia LED para destacar elementos visuais tanto nos carros quanto nas roupas das baianas, que cintilavam sob as luzes da avenida. Além disso, um dos carros contou com um lança-confete.

A bateria de Mestre Bruzaca levantou a arquibancada com seu ritmo pulsante, fazendo a plateia cantar e vibrar a cada batida, consolidando a festa da Abolição como uma das mais marcantes da noite. As alas avançavam sem atropelos, em perfeita sintonia com a bateria, que pulsava como um coração suburbano. A cadência bem marcada permitiu que os componentes dançassem e interagissem com o público.

Outros destaques

A bateria, com sua rainha Katarina Harmony, não apenas sustentou o ritmo, mas contou uma história com cada repique e tamborim.

O último carro alegórico, com intervenções artísticas de Guilherme Kid, sintetizou a alma da escola: bandeiras tremulando, cores vibrantes e a imagem dos reis da rua tomando o trono que lhes pertence por direito.

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