A Viradouro será a quinta escola a desfilar no domingo, caso aconteçam os desfiles do Grupo Especial, em julho de 2021. O jornalista, biógrafo e escritor Ruy Castro, que fez o livro “Metrópole à beira-mar – o Rio moderno dos anos 20”, que tem um capítulo dedicado ao carnaval carioca de 1919, enredo da agremiação de Niterói, disse estar orgulhoso em participar do carnaval.
“Depois de uma pandemia, só um grande carnaval pode nos redimir. Isso aconteceu em 1919, logo depois da gripe espanhola. Tenho muito orgulho de saber que a Viradouro tá se inspirando no meu livro pra fazer o enredo do seu próximo carnaval. A Viradouro vai nos redimir da Covid”, aposta Ruy Castro.
O espetáculo que será mostrado na Avenida pela Viradouro em busca do bicampeonato vai abordar a folia de 101 anos atrás, após a devastadora gripe espanhola, festa que ficou conhecida como o Carnaval da Revanche e foi considerado o maior de todos os tempos.
O capítulo da obra, intitulado “O carnaval da guerra e da gripe”, foi uma das fontes de inspiração para que os carnavalescos dessem a partida no processo criativo para o enredo “Não há tristeza que possa suportar tanta alegria”. O espetáculo que será mostrado na Avenida pela Viradouro em busca do bicampeonato vai abordar a folia de 101 anos atrás, após a devastadora gripe espanhola, festa que ficou conhecida como o Carnaval da Revanche e foi considerado o maior de todos os tempos.
A leitura do livro evidenciou, nas palavras do carnavalesco Marcus Ferreira, a relevância do tema.
“Não é exagero dizer que a narrativa do Ruy Castro no livro foi fundamental para que a gente se convencesse da força do enredo, antes mesmo de apresentar nossa ideia à direção da Viradouro”, conta Marcus Ferreira.
Tarcísio Zanon também destaca o texto do jornalista.
“Foi impressionante como o relato dele foi capaz de, com tanta riqueza de detalhes, nos transportar ao clima que os cariocas viveram na época, quando conseguiram se livrar do sofrimento e das limitações impostos pela pandemia da gripe espanhola”.