Por Allan Duffes e Diogo Sampaio

Uma escola em busca de se reencontrar. É isto o que foi visto na final da disputa de samba da Estácio de Sá para o Carnaval de 2024. Após enfrentar diversas dificuldades para conseguir colocar o desfile de 2023 na rua, a vermelha e branca aposta no enredo “Chão de Devoção: Orgulho Ancestral”, do carnavalesco Marcus Paulo, para novamente voltar aos bons tempos. Para escolher o hino oficial que guiará o desfile, a escola promoveu uma grande festa em sua quadra na noite dessa sexta-feira, embalada pelo alto nível dos quatro sambas finalistas. A obra vencedora foi a da parceria encabeçada por Júlio Alves. Os demais compositores são: Claudio Russo, Magrão do Estácio, Filipe Medrado, Thiago Daniel, Diego Nicolau, Tinga, Dilson Marimba, Guilherme Karraz, Barbara Fonseca, Telmo Augusto e Marquinhos Beija-Flor. Em 2024, a Estácio de Sá irá se apresentar na sexta-feira de Carnaval, primeiro dia de desfiles da Série Ouro. O chamado “Berço do Samba” será a quinta agremiação a cruzar a Marquês de Sapucaí na ocasião.

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Fotos de Allan Duffes/CARNAVALESCO

“Eu queria muito ganhar esse samba. Era uma vontade muito grande. Samba lindo e com a cara da Estácio. Essa é minha quinta vitória, como se fosse a primeira. É muito bom ganhar. Nosso samba não tem defeito é todo lindo”, afirmou o compositor Júlio Alves.

“Dou sorte. Já é o segundo samba que ganho para 2024, semana passada, foi na Mancha Verde. Espero que siga assim. Me emociono muito no samba da Estácio, principalmente, na parte ‘segue o tumbeiro..’ é muito forte. Fazemos o samba com muito amor para ajudar a escola no desfile”, comentou Tinga, que além de intéprete, assina a obra como compositor.

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“A sensação é de muita gratidão. Desde quando a escola anunciou o enredo eu pensei que tinha que disputar após ficar dois anos fora. A saudade apertou e quis voltar. Fomos abraçados pela comunidade. É o terceiro samba que venço na minha escola. Agora, é curtir o momento. O trabalho não para”, garantiu o compositor Filipe Medrado.

Presidente promete grande desfile

Em entrevista ao site CARNAVALESCO, o presidente Edson Marinho prometeu fazer um dos maiores desfiles da história da escola.

“O carnaval da Estácio de Sá em 2024 vai ser um dos maiores de todos os tempos. Isso começa pelo enredo, que foi muito bem aceito pelos críticos, pelos grandes pesquisadores de carnaval. Desde o lançamento, ele foi muito comentado. Como consequência desse enredo, nós tivemos uma safra de samba, que compositor nunca tinha visto uma tão forte quanto essa. E olha que disputei samba na Estácio durante 39 anos. Algumas pessoas, alguns diretores da escola, até vieram comentar comigo que eu estaria na maior dificuldade no mundo, que não queriam estar no meu lugar, por ter que escolher apenas um de uma safra tão forte. Hoje tivemos aqui na quadra quatro sambas. Eu poderia ter fechado os olhos e pescado qualquer um que a Estácio estaria muito bem representada. Isso me deu certo conforto, me deixou muito tranquilo, que não tinha como errar. Qualquer um dos quatro poderiam ser o samba campeão. Então, podem esperar um dos maiores desfiles da história da Estácio”.

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O dirigente citou após ser compositor por quatro década possui agora um grande desafio que é comandar a escola. “É um desafio muito grande assumir a Estácio no momento atual, mas eu sou muito apaixonado pela escola. Fiquei quase quatro décadas aqui como compositor, eu tenho um tempo bom de casa. De fato, nesse início de trabalho tivermos muita dificuldade realmente, mas hoje o barracão da Estácio está coberto, os protótipos estão entre 90% e 95% prontos e a gente deve terminar ainda esta semana, vamos começar a fazer reprodução das nossas roupas… Aos poucos, estamos arrumando as coisas. Podem ter certeza de um grande carnaval”.

Edson Marinho revelou também como está o processo de melhoria do espaço que a escola conseguiu para fazer seu barracão, no bairro do Rio Comprido, na Zona Norte da cidade. “A parte mais crítica era a cobertura. Já foi instalada a luz, a Cedae esta semana vai colocar água, falta agora a gente dá uma ajeitada no piso. Porém, a maior dificuldade nossa era a cobertura. Afinal, chuva e sol, destrói tudo. Então, esse problema já foi resolvido e estamos muito felizes com a cobertura. Graças a Deus, vamos começar a mexer nos carros já e quem conhece a Estácio garanto que vamos fazer um Carnaval para disputar o título. A Estácio vai voltar para o lugar de onde ela nunca deveria ter saído”.

Carnavalesco volta para Sapucaí

De volta para Marquês de Sapucaí em 2024, o carnavalesco Marcus Paulo abordou o período fora e a responsabilidade de conduzir o desfiel da Estácio no carnaval do ano que vem.

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“Resolvi ficar afastado da Marquês de Sapucaí e fiz só a Rocinha na Intendente, que também foi muito difícil de conciliar com o doutorado. E posso garantir que fez muita falta pra mim, como artista, pelo que gosto de fazer no carnaval. Quando surgiu esse convite da Estácio, ainda no meio do meu processo de doutorado, eu demorei a dar um pouquinho a resposta, mas quando eu vi que eu conseguiria conciliar e voltar a fazer a minha arte, a minha paixão, o que eu gosto na Sapucaí, eu vim aqui, conversei, aceitei e ganhei esse grande presente que é esse enredo da Estácio de Sá. Estou muito feliz de poder voltar desta forma. Quem conhece um pouquinho o meu trabalho antes dessa minha parada, desde a Unidos da Tijuca até a Acadêmicos da Rocinha, sabe que eu gosto de inventar, eu sou inquieto mesmo. Gosto de procurar uma forma nova, uma estética diferenciada, materiais pouco usuais. Gosto de impactar no visual, até porque se eu passar igual a todo mundo, é mais do mesmo, você não faz aquele cara que está na arquibancada ou que está em casa assistindo pela TV, parar e prestar atenção. Por isso, eu procuro ousar um pouquinho nas formas e nas texturas pra prender a atenção das pessoas e convencer os jurados de que aquela estética merece a nota dez”.

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Agora, com a saída do carnavalesco Mauro Leite, Marcus Paulo conduzirá sozinho o desfile da Estácio. O artista contou como foi essa decisão do companheiro de trabalho. “O Mauro iria ficar mais com a coordenação artística, porque a parte da escrita eu tenho muita expertise para isso, então naquele momento ali da saída dele já era uma parte que eu iria caminhar sozinho de qualquer forma. Já o motivo dele deixar o projeto é que ele teve algum compromisso de trabalho com a Rosa Magalhães, que não está fazendo o carnaval, mas que pegou um espetáculo grande pra fazer e ele não conseguiu conciliar. O Mauro conversou com a diretoria e achou melhor se dedicar a esse trabalho com a Rosa, porque ele é um funcionário dela, ele é um assistente da Rosa para o que quer que ela faça, seja teatro ou carnaval. Ele entrou de licença da Estácio de Sá este ano e de repente ele volta para o ano que vem, para formar essa parceria que ficou um trabalho ainda inacabado, que eu acho que daria muita liga nós dois”.

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Marcus Paulo citou como pensa enfrentar o desafio de fazer o desfile, ainda no barracão em construção, e com todas dificuldades de trabalhar em uma escola da Série Ouro, que possui menos recursos financeiros. “É um novo momento da escola, uma reconstrução. A Estácio estava sem um barracão coberto, foi um local que ela arrumou ali na pressa, ainda estava se organizando pra ver se ficaria naquele espaço ou não. E ela ganhou esse barracão, já cobriu o teto e agora a gente está terminando a estrutura, mas só de ter essa cobertura já é uma grande vantagem. Eles fizeram com uma lona improvisada no ano passado, teve que fazer tudo muito em cima da hora. Então, de fato, é uma reestruturação que está sendo feita por essa nova diretoria e um novo momento dos componentes também. Acho que eu estou sendo um privilegiado que eu estou pegando a Estácio em um momento que as pessoas estão com muita vontade de fazer uma escola competitiva. Estou aproveitando bem esse momento, cheguei no momento certo”.

Chuvisco já pensa nas paradinhas

Experiente no comanda da bateria ‘Medalha de Ouro’, mestre Chuvisco fez um balanço do desfile de 2023 e o que fazer para 2024. “A dedicação e a entrega que a gente tem ao fazer o nosso trabalho, faz com que a chegue às notas 10 e ajudar a nossa escola a terminar o carnaval em uma boa colocação. A nossa bateria tem uma consistência muito grande. Aqui, a gente costuma dizer que é uma família e tudo funciona dentro do respeito. O maior segredo para manter a consistência da bateria é o respeito que a gente tem uns com os outros”.

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O comandante explicou como ter o samba escolhido mais cedo facilita o trabalho com os ritmistas e citou o que pensa de paradinhas para 2024. “Ajuda bastante. O nosso presidente teve uma sacada muito grande de definir o samba logo cedo. Assim, temos mais tempo para trabalhar o samba, temos calma para montar os arranjos. Para, quando chegar na hora certa, estar tudo bonito para podermos desfilar. O nosso enredo proporcionou que fossem feitas grandes obras. Já penso em paradinhas, sim. Assim que sai o enredo, a gente procura ver a origem do enredo, ver o que ele permite e tenta inserir na avenida”.

Dupla de cantores

Para o desfile do ano que vem, a Estácio terá uma dupla de cantores: Tiganá e Charles Silva. Ao CARNAVALESCO, eles falaram sobre como é mais fácil trabalhar o samba-enredo quando ele é escolhido mais cedo.

“Facilita e muito. Não só no meu entrosamento com o Tinganá, com a bateria e com todos os seguimentos da escola. O grande diferencial da diretoria foi essa agenda, que a gente conseguiu reunir grandes compositores colocando samba na escola e escolhendo, ainda em agosto, com bastante tempo para a gente fazer um grande desfile”, disse Charles.

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“É bom para a gente. Eu já trabalhei bastante com o Charles, em outros locais, mas em desfile será a primeira vez. A parceria está dando certo, a gente se conhece. Escolher o samba cedo possibilita a gente sentar, ver tudo direitinho para no dia do desfile a gente estar pronto”, completou Tiganá.

Ambos também comentaram as virtudes do companheiro e o que o esperam do trabalho para o desfile de 2024. “A gente se conhece há bastante tempo, se respeite e tem tudo para dar certo. A gente está com uma parceria muito maneira. Tenho certeza de que isso não vai mudar e a gente vai fazer um grande trabalho. O nosso grande diferencial é a parceria. Sem ela, não vamos chegar a lugar nenhum”, comentou Charles.

“A nossa dupla já está dando certo. Vai dar muito mais certo na avenida, nos ensaios. A expectativa é a melhor possível. Está sendo uma experiência muito boa trabalhar com ele. É uma excelente pessoa. A nossa sintonia está excelente. A partir do momento que escolher o samba, vocês verão uma dupla que vai parecer uma pessoa só”, garantiu Tiganá.

Estácio já projeta ensaios de rua

Diretor de carnaval da Estácio, Mário Mattos explicou a importância de escolher o samba-enredo em um período mais cedo do que o normal e comentou como será o processo de produção do desfile.

“Quando você escolhe um samba antes, você tem tempo de trabalhar ele melhor. Existe a facilidade de pegar, não só a sua comunidade, mas como todos os segmentos da escola e fazer com que daqui um mês, um mês e meio, esteja todo mundo com o samba na ponta da língua, cantando forte. “A previsão é que os ensaios de rua da Estácio, provavelmente, só comecem a partir de dezembro. Porém, os treinos com a comunidade, com os segmentos, devem ter início no meio do mês de agosto. Passando essa semana agora, já para outra, a gente começa os ensaios de canto”.

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O diretor de carnaval também falou sobre a dupla de intérpretes para 2024 e o trabalho de construção do barracão.

“Graças a Deus o barracão está de pé, está coberto, já estamos iniciando o trabalho, o nosso carnavalesco, a nossa direção comigo, com Alexandre, com o Edvaldo, já estamos colocando a mão na massa, fazendo a triagem dos carros. A expectativa é começar este mês a parte de ferragens, madeira. Esperamos que até dezembro a gente esteja com Carnaval de 2024 pronto. A chegada do Charles traz um impacto importante. Está ali ele e o Tiganá cantando juntinho, todos os dois são excelentes e tem uma danada de voz, então ajuda bastante a crescer ainda mais o potencial do nosso carro de som. Com certeza, vamos explodir na Avenida com eles cantando”.

Porta-bandeira volta em 2024

O carnaval do ano que vem também marca a volta da porta-bandeira Thais Romi para o Sambódromo da Sapucaí. Ela fará par com o mestre-sala Feliciano Jr, que dançou na Estácio com Alcione em 2023.

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“É maravilhoso voltar, ainda mais defendendo o pavilhão da Estácio, uma escola tão tradicional. E ao lado do Feliciano, que é meu amigo há mais de 15 anos. Foram dois anos. O tempo que eu fiquei fora da Sapucaí, eu ganhei a minha filha Helena, desfilei na Tradição e trabalhei muito dentro da minha profissão (fonoaudióloga) e não deixei de ensaiar”, garantiu a porta-bandeira.

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“É um prazer gigante dançar com ela. A maior virtude da Thaís é a alegria e ela é super dedicada. Eu acredito que a nossa amizade ajuda o trabalho a crescer. Desde o início da parceria começamos a ensaiar. Agora, a gente está construindo um novo método para a nossa dança”, afirmou o mestre-sala.

Confira análise de cada apresentação na final

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Parceria de China do Estácio: A primeira parceria a se apresentar na grande final foi a formada por China do Estácio, Marcelo Kará, Binho Teixeira, Cunha Bueno, Bira Moreno, Wagner Guerra, Fred Lima, Claudio Austero, Rodrigo Canela, Marcelo Maguila e Cesar Ouro. Defendido pelo intérprete Vitor Cunha, o samba tinha explosões nos refrões, em especial o refrão do meio. A parceria preparou uma performance, onde duas pretas velhas vinham à frente da torcida, benzendo e abrindo os caminhos. Havia ainda bastões de velas, além de bandeiras nas cores vermelha e branca, que eram utilizados pelos torcedores em diferentes coreografias. Apesar do espetáculo promovido pela parceria, o restante da quadra e os segmentos da escola reagiram apenas de forma tímida ao samba.

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Parceria de Serginho do Porto: Na sequência, a parceria encabeçada por Serginho do Porto é quem ocupou o palco da grande final estaciana. O samba que conta também com a assinatura dos compositores Gustavo Clarão, Richard Valença, Rafael Prates, Serginho Castro, Merica Boa Esperança, Diego Nascimento, Orlando Ambrosio, Marquinhos Bombeiro, Fernando Gogó de Ouro e Alfredo Jr. foi entoado pelo próprio Serginho do Porto, que já teve três passagens como voz oficial da escola e detém forte identificação com a vermelha e branca. Isso foi um dos fatores que podem ter contribuído para um bom desempenho da obra. O samba melodioso, mas com refrões fortes, teve maior receptividade da quadra, quando comparado ao primeiro. Ao longo dos 30 minutos, pode ser observado alguns segmentos cantando e sambando, entre eles baianas. A apresentação teve ainda uma torcida ornamentada com bandeiras e bexigas nas cores da escola. Assim como a anterior, a parceria fez uso de chuva de papel picado e de fogos de artifício no palco. Além disso, soltaram balões do teto da quadra.

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Parceria de Júlio Alves: A parceria de Júlio Alves, Claudio Russo, Magrão do Estácio, Filipe Medrado, Thiago Daniel, Diego Nicolau, Tinga, Dilson Marimba, Guilherme Karraz, Barbara Fonseca, Telmo Augusto e Marquinhos Beija-Flor foi a terceira a se apresentar. A torcida veio com bandeiras da escola e bexigas vermelhas, e pulou e cantou o samba durante os 30 minutos. A parceria, conforme as anteriores, fez uso de papel picado e fogos de artifício no palco. Como diferencial, trouxe também um elemento cenográfico, que consistia em uma cruz estilizada com elementos da religiosidade negra, como figas e uma guia de preto velho. O samba melodioso e aguerrido foi o que mais conquistou a quadra em geral.

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Parceria de Alexandre Naval: Encerrando a noite, a última parceria a se apresentar foi a formada por Alexandre Naval, Jaílton Russo, Maurício Amorim, Edinho, Luiz Thiago, Diego do Carmo, Lucas Rigonato, Rodrigo Pinho, Gigi da Estiva, Daniel Barbosa, Rico Bernardes e Rafael Mikaiá. O samba defendido por Igor Sorriso, intérprete da Mocidade Alegre no Carnaval paulistano, apostou em um ritmo acelerado, tendo como destaque o refrão principal. Ornamentada com bandeiras e bexigas nas cores vermelha e branca, a torcida manteve um forte canto e animação ao longo dos 30 minutos de apresentação. No entanto, não se observou o mesmo no restante das pessoas presentes na quadra, incluindo os segmentos. Seguindo a tendência de outras parcerias, houve uma performance de duas pretas velhas. Também foi utilizado o recurso da chuva de papel picado. Teve ainda uma faixa em homenagem ao falecido compositor estaciano Luiz Sapatinho, um dos autores, junto com Alexandre Naval, do samba que embalou o desfile campeão da Estácio de Sá no Carnaval de 2019.