A secretária de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, Danielle Barros, ao discursar no evento que marcou a assinatura do apoio do Estado para escolas de samba, blocos e associações, através do Fundo Estadual de Cultura, nesta quarta-feira de cinzas, no Palácio Guanabara, citou a dificuldade que passam os trabalhadores da indústria do carnaval.
“É importante que os governos possam se preocupar não só com o carnaval que o mundo vê, mas com aqueles que produzem o carnaval que o mundo vê. As pessoas que nesse momento precisam do socorro do governo. Temos feito nosso dever de casa. Sabemos que a arte tem nome e CPF. Nos últimos três meses fizemos a Lei Aldir Blanc acontecer e agora conseguimos ajudar também com o Fundo Estadual de Cultura. Recebemos todos os representantes do carnaval do Rio de Janeiro. O deputado Chiquinho da Mangueira tem colaborado com a secretaria de Cultura com dados e propostas do carnaval, sendo um grande interlocutor da Assembleia Legislativa com a gente”, disse.
Danielle Barros ressaltou que os sambistas pararam suas atividades e respeitaram o momento da pandemia da Covid-19.
“Ontem, fomos no Sambódromo para uma ativação artística muito importante e senti um misto de tristeza por ver aquela passarela vazia, nada se compara com o espetáculo do carnaval que acontece ali. Ao mesmo tempo, eu também vi a cultura fluminense preocupada com as pessoas. Nesse momento que estamos vivendo e todos decidiram parar e apoiar a ação pública de prevenção e cuidado com a vida”.