Faltando um mês para o Carnaval de 1993, os 40 julgadores do Grupo Especial e a diretoria da Liga Independente foram convidados para um jantar que seria servido durante ensaio na quadra da Mocidade Independente, em Padre Miguel. Três ônibus de turismo, com ar refrigerado, transportaram os convidados e estacionaram na área interna da quadra da Rua Coronel Tamarindo.

Em fila indiana, julgadores e acompanhantes eram orientados a seguir na direção da escada que dava acesso ao “camarote presidencial”. No alto da escadaria, usando um impecável terno de linho branco, e sapatos de cromo alemão da mesma cor, o patrono Castor de Andrade era o anfitrião da noite. A elegância em pessoa.

Fumava um charuto que, com grande habilidade e etiqueta, passava para a mão oposta enquanto se curvava para beijar as mãos das convidadas, desejando-lhes uma estadia agradável. Uma das julgadoras ficou encantada com o aroma do charuto do presidente. Castor percebeu e, tentando ser delicado, ofereceu:

– A senhora aceita um havana?

15fev castor2

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