InícioGrupo EspecialMorre Djalma Sabiá, presidente de honra e um dos fundadores do Salgueiro

Morre Djalma Sabiá, presidente de honra e um dos fundadores do Salgueiro

Faleceu na noite desta segunda-feira Djalma de Oliveira, o Djalma Sabiá, presidente de honra e um dos fundadores do Salgueiro. Ainda não foi divulgada a causa da morte.

Filho da porta-bandeira, Alzira de Oliveira, ele estava lá quando foi oficializada em 3 de março de 1953, o Acadêmicos do Salgueiro. Aos 12 anos desfilou pela primeira vez na Escola Azul e Branco, uma das três que mais tarde, em 1953, viria a formar o Acadêmicos do Salgueiro.

Meu torrão amado, onde nasci e fui criado…
Quando eu morrer, levarei comigo dentro do meu coração, Salgueiro querido….

Publicado por G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro – Original em Segunda-feira, 9 de novembro de 2020

O apelido “Sabiá” surgiu nos tempos em que jogava futebol nas peladas do morro do Salgueiro. Foi casado com a passista Estandília, porta-bandeira do Salgueiro nas décadas de 1960 e 70.

No ano de 1957 ganhou com o samba-enredo “Navio Negreiro” o 4º lugar do Grupo I no desfile de carnaval daquele ano para a Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro. Dois anos depois, em 1959, o Salgueiro classificou-se em segundo lugar do Grupo 1 com o samba-enredo “Viagens pitorescas ao Brasil ou Exaltação a Debret”, em parceria com Duduca do Salgueiro. No ano de 1964 a escola Acadêmicos do Salgueiro obteve o 2º lugar no Grupo I com o samba-enredo “Chico Rei”, de sua autoria em parceria com Geraldo Babão e Jarbas Soares de Carvalho, mas conhecido como Binha, irmão de Geraldo Babão.

No ano de 1976 voltou a ganhar a disputa de samba-enredo no Salgueiro, desta vez com a composição “Valongo”, com a qual a escola classificou-se em 5º lugar do Grupo I no desfile daquele ano. Em 2002 Martinho da Vila incluiu “Chico Rei” no disco “Voz e coração”, com a participação especial do percussionista Naná Vasconcelos.

No ano de 2013 foi lançado, pela Verso Brasil Editora, o livro “Explode, coração”, do jornalista Leonardo Bruno, sobre a trajetória do Acadêmicos do Salgueiro, no qual o compositor colaborou retirando dúvidas e cedendo seu material de pesquisa acumulado a partir do início da década de 1950. Neste mesmo ano de 2013 a escola anunciou a construção de um centro cultural com o nome do compositor.

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