A pandemia afastou da Avenida, José Carlos Machine, o síndico do Sambódromo. Ele é um exemplo de sambista que domina a arte e orgulha toda legião carnavalesca.

Machine está cheio de saudade da Sapucaí: 'Sinto falta daquele solo sagrado'
José Carlos Machine é o síndico do Sambódromo. Foto: Divulgação

O que o Carnaval representa na sua vida?

Machine: “É tudo na minha vida. Vivo dele. Tenho profundo respeito”.

Qual é o segredo para ter o samba no pé perfeito?

Machine: “É sempre ensaiar. Ter uma boa alimentação facilitar para ter o equilíbrio do corpo. É preciso ter postura, elegância, e, acima de tudo, muita cadência”.

Com a pandemia, você está sentindo falta da sua casa no Sambódromo? O que mais te da saudade de lá?

Machine: “É triste. Está lá vazio. Quando eu estava lá, com minha equipe, ajudava a cuidar de tudo. Veio a pandemia e ficou abandonado. Sinto falta daquele espaço sagrado”.

Qual a dica que você da pra quem apresenta um casal de mestre-sala e porta-bandeira?

Machine: “Sempre manter a calma e ter postura. Ninguém pode passar na frente do casal na hora da apresentação”.

  • Entrevista publicada na coluna “Espaço do Sambista” que sai toda sexta no MEIA HORA

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