Escolher sambas prediletos nunca é um tarefa fácil. Pegar todos os anos, analisar com calma, lembrar daquele que te emocionou, que você cantou demais, e, que está para sempre no seu coração, todas essas coisas fazem parte de relíquias para os sambistas. O site CARNAVALESCO começa a série ‘O top 10 dos sambas’. Estamos ouvindo diversas personalidades do carnaval e pedindo que revelem a lista dos 10 sambas preferidos deles.
A estreia é com o compositor super campeão, Samir Trindade, que elaborou sua lista passando por diversas escolas de samba: Império Serrano, Mocidade, Portela, Vila Isabel, Mangueira, União da Ilha, Salgueiro e Imperatriz.
Sem legislar em causa própria, Samir não citou nenhum samba que compôs, alguns que certamente vão ser citados por outras pessoas do carnaval.
Ao site CARNAVALESCO, Samir Trindade afirmou defender obras das décadas passadas e que estavam próximas da população.
“Me auto intitulei defensor e guardião dos sambas e melodias antigas. Acho que todo mundo tem um missão dentro do samba e a minha é essa. Esses são os que mais gosto de ouvir. Dentro dos meus sambas existe alguma divergência saudável, porque meu estilo é mais antigo, em alguns momentos, eu acabo cedendo e coloco a melodia mais para frente. Cada um tem seu estilo e claro que é preciso ter variedade. Tenho certeza que temos que voltar e olhar um pouco mais para o passado em relação ao samba-enredo. Os compositores já estão fazendo isso. Assim, a gente vai ter os sambas mais próximos do povo, mais populares”.
Confira abaixo o top 10 dos sambas-enredo para Samir Trindade.
1 – Império Serrano 1969: “Heróis da Liberdade”
2 – Império Serrano 1965: “Cinco Bailes da História do Rio”
3 – Mocidade 1971: “Rapsódia de Saudade”
4 – Portela 1981: “Das maravilhas do mar, fez-se o esplendor de uma noite”
5 – Vila Isabel 1972: “Onde o Brasil aprendeu a Liberdade”
6 – Mangueira 1990: “E deu a Louca no Barroco”
7 – Ilha 1974: “Lendas e Festas das Yabás”
8 – Portela 1975: “Macunaíma, Herói de Nossa Gente”
9 – Imperatriz 1972: “Martim Cererê”
10 – Salgueiro 1964: “Chico Rei”