Com o enredo Pedra, a Estácio de Sá foi a primeira escola a entrar na Avenida na noite deste domingo. O abre-alas, nomeado “Memórias gravadas na pedra”, foi um dos grandes destaques do desfile. A equipe do site CARNAVALESCO conversou com alguns componentes sobre essa e outras alegorias de Rosa Magalhães, a maioria se disse apaixonado pelos carros.

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A alegoria possuía desenhos rupestres e outras descobertas arqueológicas, como os da Serra da Capivara, o revestimento do carro dava a impressão quase ral de pedra, muito próximo da realidade, o abuso de cores terrosas e palha ajudou a manter a aparência realística.

Eliclaudio Pereira, que desfila na escola há mais de oito anos, veio no abre-alas e ficou muito feliz de fazer parte do desfile feito por Rosa Magalhães.

“Esse carro é incrível, é grandioso, é o início de tudo, volta ao homem primitivo que escrevia em pedras, é o nosso passado”, conta.

Fernanda Lopes, que fez sua estreia na agremiação, contou que achou o abre-alas mais bonito do desfile.

“O trabalho do carro está lindo, traz a história dos nossos ancestrais e todo trabalho que eles tiveram que começou na época da pedra mesmo. A roupa está linda, a coreografia vocês vão ver na Avenida e também está tudo muito bonito, muito bem preparado”, afirmou a componente ainda na concentração.

Diana Maciel, que também fez sua estreia no desfile da Estácio, conta que é fã da carnavalesca e se apaixonou pelo abre-alas.

“Não tenho palavras para expressar o trabalho da Rosa nesse carro, ele está fantástico, o leão está lindo demais, o trabalho dela é primoroso”, enalteceu.

O carro 5, denominado de “Em busca do ouro”, que segundo a crença, quando eles nasciam, saiam pedras de mundo subterrâneo para habitar a superfície. Ainda com bastante cores terrosas e com um excelente acabamento, dessa vez a carnavalesca também inclui o uso do dourado para remeter ao ouro.

Júlio leite, que desfilou na Estácio pela primeira vez ficou impressionado com o efeito do quinto carro.

“Ele está bem realista, o figurino está bem legal, a coreografia está muito massa também, vocês vão ver na avenida”, contou antes de passar pela Sapucaí.

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Gustavo Crellin, que desfila há 15 anos no carnaval do Rio gostou bastante do quinto carro por ser mais crítico.

“É um carro que fala sobre a serra dos Carajás, que mostra toda devastação, o minério, é o lado da ganância”, conta.

Leonardo Reis desfilou na agremiação pelo segundo ano, mas se considera um estaciano desde criancinha, adorou a alegoria.

“É um carro com 100 pessoas, surpreende, eu fico em um desses vasos super realistas, eu testei, pulei bastante e é super resistente, se depender de mim a gente vai ganhar”, conta.

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