Presente na aclamação do novo presidente da Mangueira, o carnavalesco Leandro Vieira assegurou sua permanência e aproveitou para revelar que não pensou em sair da verde e rosa em nenhum momento.
“Sempre resolvi esperar a Mangueira. Sou daquele tipo de carnavalesco que ainda acredito que o tempo te revela como artista. Aprendi a ser carnavalesco por causa da Rosa (Magalhães) e Renato (Lage), duas estrelas do carnaval, que se consolidaram artisticamente porque permanecerem por muito tempo treinando suas assinaturas em suas escolas e quero treinar minha assinatura na Mangueira”, garantiu Leandro.
Sobre a vitória de Elias Riche na eleição, Leandro Vieira frisou a bom relação com o novo presidente.
“Agora, nós temos um presidente. O Elias faz parte dessa confraria e é um cara alinhado e que conhece meu trabalho”.
Sobre enredo para 2020, Leandro diz que o processo de escolha depende de algumas etapas.
“A Mangueira, como todo o ano, passa pela aquela fase de proposta de enredo patrocinado, proposta do carnavalesco, avaliação de propostas do que é melhor para escola. Não temos enredo ainda”.
Perguntado sobre enredo, Elias Riche falou: “Se tiver enredo patrocinado pra nós é muito bom. Tem que ser bom. Não tenho nada contra. A Mangueira, em 95% dos seus 91 anos, fez enredos culturais e que ensinam. Se pudermos juntar os dois vamos fazer, mas caso a gente não consiga vamos no autoral. Fizemos seis anos com o Chiquinho, por que não vamos fazer mais? Claro que vamos”.