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Rimas desencontradas com melodia foram motivos de punição ao samba-enredo da Mocidade, dizem jurados

Apontado como um dos melhores sambas da safra de 2019 o samba-enredo da Mocidade não rendeu o esperado na avenida, segundo os jurados do quesito. A escola não tirou nenhuma nota 10 e os principais argumentos adotados pelos julgadores foram relacionados às rimas da letra e à melodia do samba.

Clayton Fábio alega em sua justificativa que não houve comunicação com o público, o que não é uma prerrogativa do julgador do quesito, que deve se ater à análise da letra e melodia da obra apresentada.

“Apesar da bela letra, as estrofes ficam frágeis entre três refrões que se repetem e o tema abstrato não conquistou o público. Na segunda estrofe, no trecho que vai de ‘guarda minha identidade’ até ‘vamos lá, a hora é essa’ a melodia cria desconexão entre as rimas”, justificou.

Para Alfredo Del Penho o problema do samba da Mocidade foi uma diferença entre a frase textual na letra do samba e a melódica, conforme justificou.

“Apesar da belíssima ideia de se falar da passagem do tempo pelo olhar de um apaixonado pela escola, o trecho ‘tempo que faz a vida virar (saudade)’ é quebrado na diferença entre a frase do texto e a frase melódica e tem trecho menos inspirado como ‘do meu destino compositor’, explicou.

Eri Galvão, um dos mais longevos jurados do quesito, aponta em sua nota dificuldade no canto.

“A melodia da primeira estrofe do samba poderia ter sido um pouco mais fácil de ser cantada, inclusive para valorizar o ataque do primeiro refrão (sem ôôô e o lálá)”, avaliou.

Outro julgador que considerou o samba da Mocidade inconsistente foi Felipe Trotta. O jurado aborda em sua justificativa o excesso de terminações repetitivas na letra do samba-enredo.

“O excesso de rimas em -ar compromete a qualidade da letra. Os dois refrões são construídos com verbos no infinitivo. Marcar, caminhar, coltar, amar, passar. Tal procedimento indica pouca criatividade e gera pouco interesse”, destaca.

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