O deputado estadual Dionísio Lins (Progressistas) reforçou nesta segunda-feira a defesa de sua proposta para que 15 escolas de samba desfilem na Marquês de Sapucaí a partir do resultado de 2026. Após a manifestação de João Drumond, diretor financeiro da Liesa, o parlamentar afirmou estar aberto ao diálogo, mas garantiu que não abrirá mão do projeto. Ao mesmo tempo, anunciou que apresentará na Alerj um projeto de lei que reconhece a Liesa e as demais ligas carnavalescas como Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro.
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“Recebi com naturalidade as colocações, mas volto a reafirmar: não abro mão de que os próximos desfiles da Marquês de Sapucaí contem com 15 escolas. Dizer que os barracões que estão vazios servem apenas para guardar material das agremiações é, no mínimo, imprudente. Se precisam de mais espaço, que façam como sempre foi feito: construam um puxadinho na frente de seus barracões, o que em nada atrapalhará”, declarou Dionísio.
O parlamentar também destacou que apresentará nesta terça-feira, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), um projeto de lei para reconhecer como Patrimônio Cultural a Liesa e as ligas que representam as escolas da Série Ouro, Prata e a Superliga RJ. Segundo ele, a medida busca reforçar o caráter democrático do Carnaval.
“Queremos cada vez mais preservar o Carnaval. Ele precisa deixar de ser voltado somente para a elite e turistas do mundo inteiro. O Carnaval nasceu do povo e para ele deve ser direcionado, valorizando escolas tradicionais e garantindo oportunidades para que todas tenham chance de desfilar no Templo do Samba, a Sapucaí”, afirmou.