Acessibilidade comunicacional e atitudinal para inclusão nos espaços culturais” é o tema da palestra de capacitação profissional que o Museu do Samba oferece no dia 22 de julho (terça-feira), às 14h, em sua sede, na Rua Visconde de Niterói, nº 1296, na Mangueira. O treinamento é dirigido para educadores e profissionais que trabalham na cadeia produtiva da cultura, com shows, eventos e em espaços culturais. São 50 vagas destinadas a produtores culturais, professores, mediadores, gestores, museólogos, bibliotecários e estudantes destas áreas. A inscrição é gratuita e pode ser feita até dia 21 de julho, por meio do formulário disponível neste link, no site e nas redes sociais do Museu do Samba.

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Entre os tópicos que serão abordados estão protocolos e práticas de comunicação e abordagem, linguagem respeitosa e inclusiva, conscientização e comportamento para acolhimento, tratamento igualitário e sem capacitismo na relação com pessoas com deficiências e mobilidade reduzida. O conteúdo também abordará os dez anos do Estatuto da Pessoa com Deficiência, também conhecida como Lei Brasileira da Inclusão, de julho de 2015 (Lei nº 13.146/2015) e os desafios sociais e culturais deste público.

A capacitação será conduzida por Raquel Chagas, integrante da Comissão de Acessibilidade do Sistema de Bibliotecas e Informação da UFRJ, doutoranda em Comunicação e Saúde pelo Icict-Fiocruz, mestra em Biblioteconomia pela UNIRIO e especialista em Acessibilidade Cultural pela UFRJ.

A programação faz parte do projeto Samba Nego Miudinho, iniciativa que tem como objetivo levar exposições itinerantes, contação de histórias e saraus musicais a instituições de cultura e educação para crianças e jovens, assim como capacitar professores e educadores com conteúdos antirracistas e práticas de acessibilidade e inclusão. O projeto conta com patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, e apoio do Ministério da Cultura, por meio da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB).

“A acessibilidade para pessoas com deficiência é uma importante luta do Museu do Samba e, por meio do projeto Samba Nego Miudinho, podemos difundir entre educadores e profissionais da cultura a necessidade de acolher este público com empatia e sem capacitismo, valorizando sua condição de cidadão, com igualdade de condições para acessar e desfrutar de nossos bens e patrimônios culturais”, afirma Nilcemar Nogueira, fundadora do Museu do Samba.