Empresário e portelense de longa data, o candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo Dr. Léo, André Martinelli, assumiu protagonismo na disputa eleitoral da azul e branca de Madureira. Em entrevista ao CARNAVALESCO, ele defende uma gestão profissional, com foco em responsabilidade financeira, valorização da comunidade e resgate da credibilidade da escola.
* Seja o primeiro a saber as notícias do carnaval! Clique aqui e siga o CARNAVALESCO no WhatsApp

O que você sentiu quando recebeu o convite para ser vice na chapa?
“Sempre estive nos bastidores ajudando a Portela. Sempre que a escola precisou, estive presente, de forma discreta, porque nunca fiz nada esperando reconhecimento. Mas chegou um momento em que percebi que não dava mais para ficar de fora. A Portela está passando por um momento muito delicado e precisa, mais do que nunca, de cuidado, carinho e responsabilidade. Aceitei esse convite porque acredito de verdade nesse projeto. Acredito que é possível fazer diferente, com seriedade, planejamento e respeito à história da nossa escola. A eleição não pode virar briga. Todo mundo aqui é portelense e, no fim das contas, todo mundo quer o melhor para a nossa escola. A diferença está em como cada um acredita que isso pode ser feito. Nós escolhemos o caminho do trabalho, da escuta e da proposta. Estamos focados em cuidar da Portela, olhar pela nossa comunidade e apresentar soluções que devolvam o orgulho e a dignidade de ser portelense”.
Por que você acredita que seu candidato é a melhor opção para a presidência da Portela?
“O Dr. Léo é um cara preparado, correto e que conhece bem a realidade da Portela. Foi uma das poucas pessoas que, mesmo com cargo, atuou durante todo esse tempo sem receber remuneração, sempre por amor à escola. Defendeu a Portela com firmeza, esteve presente e se manteve leal, mesmo sem ter acesso a tudo que acontecia dentro da gestão. Acredito muito nele porque ele tem coragem para fazer o que precisa ser feito. Este não é momento para vaidade nem para acomodação. A Portela precisa de decisão, de planejamento, de alguém sério e com visão de futuro. E é exatamente isso que o Dr. Léo representa”.
O que prometer aos portelenses caso sua chapa seja a vencedora?
“Promessa é uma palavra que carrega responsabilidade. O que garantimos é compromisso, trabalho sério e gestão de verdade. Vamos profissionalizar a escola, cuidar das finanças, trazer novos patrocinadores, valorizar a comunidade e tratar a Portela como a grande instituição cultural que ela é. Não estamos entrando por interesse pessoal, estamos entrando para devolver a Portela ao lugar onde ela merece estar: no topo”.
Como vice-presidente, como você pode ajudar a Portela?
“Sou empresário, acostumado a lidar com gestão, planejamento e investimento. Trabalho há muitos anos com seriedade e tenho credibilidade no mercado. Quero colocar essa experiência a serviço da Portela. Já ajudei financeiramente em muitos momentos da escola, sempre sem pedir nada em troca. Agora, quero fazer mais. Pretendo assumir a gestão financeira e montar uma equipe técnica qualificada, com profissionais da área, para que cada centavo seja bem aplicado. A Portela precisa voltar a ser uma escola confiável, e isso passa por responsabilidade financeira. Mas nossa visão vai além das contas. Queremos aplicar profissionalismo em todas as áreas da escola, trazendo gente capacitada, comprometida e apaixonada. E tudo isso está diretamente ligado a uma saúde financeira sólida. A Portela é uma escola de família e comunidade. Queremos resgatar esse vínculo, trazer de volta o carinho, a união e o cuidado com quem sempre esteve do nosso lado. Vamos promover projetos sociais e culturais que valorizem as pessoas e fortaleçam esse sentimento que faz a nossa escola ser tão especial. A mudança já começou e vai seguir com respeito, afeto e trabalho de verdade”.
Caso sua chapa vença, você pensa em, no futuro, ser presidente da Portela?
“Minha missão agora é fazer esse projeto dar certo. O que me move é a vontade de ver a Portela forte, organizada e respeitada. Sempre ajudei de forma silenciosa, e agora aceitei esse desafio porque acredito que esse é o caminho. Não estou aqui por cargo, estou aqui porque amo essa escola. O que o futuro reserva, a gente vê depois. Agora, é hora de reconstruir”.