O Paraíso do Tuiuti foi a primeira escola do Grupo Especial a anunciar o enredo para o Carnaval 2026. Intitulado “Lonã Ifá Lukumi” sobre o ifá cubano, uma vertente afro-religiosa com raízes no país caribenho. O lançamento do enredo ocorreu na festa de aniversário da escola, realizada no último domingo, que contou com o presidente Renato Thor, o carnavalesco Jack Vasconcelos e os segmentos para o próximo carnaval.
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Em entrevista ao CARNAVALESCO, o presidente Thor comentou sobre o enredo e como ele chegou na escola, destacando também a marca de ser uma escola de enredos sociais e de causas, e que em mais um ano, a escola terá uma encomenda de samba.
“A ideia, mais uma vez, é autoral do carnavalesco Jack Vasconcelos, e eu recebi essa ideia. Assim é o Paraíso do Tuiuti, que vivem fazendo mais um dos seus enredos culturais, históricos, e é mais um enredo para entrar para a história. Esse é o Paraíso do Tuiuti. O Paraíso do Tuiuti não faz a disputa de samba e enredo há bastante tempo, e vai ser mais um ano do mesmo modelo, com certeza, e dia treze de maio ele vai estar com a sinopse na mão, vão ter trinta dias pra fazer o samba. De repente, está pronto na primeira ou na segunda semana de julho”.
O carnavalesco Jack Vasconcelos comentou como estre enredo chegou a ele através de Leandro Azevedo, apresentado na noite como diretor de carnaval da agremiação para o Carnaval 2026.
“O enredo se chama ‘Lonã Ifá Lukumi’, a gente vai falar sobre o Ifá Cubano e como ele chega no Brasil. Ele foi apresentado a mim pelo um grande amigo que eu tenho, se chama Leandro Azevedo, que voltou, inclusive, a ser diretor de carnaval aqui da agremiação, nós trabalhamos juntos durante muitos anos. E me apresentou o Ifá Lukumi, que eu fiquei muito encantado com a história e com o rito de forma geral. Isso me levou para estudar, me levou para participar. Fiquei muito encantado com tudo e achei que era a cara da escola e eu trouxe para o Thor. Ele quis logo de cara, também se encantou com o tema”.
O Tuiuti, com Jack como carnavalesco, vem tendo como marca muitos enredos com forte cunho social. O carnavalesco afirma que também vai trazer alguma coisa social, para além do lado religioso, dentro da narrativa.
“Eu gosto muito desse tema porque ele me dá possibilidades de conversar artisticamente com algo que eu ainda não tive oportunidade no carnaval, como, por exemplo, a cultura cubana e todas essas questões. Elas acabam conversando com as nossas questões sociais. É uma coisa que não consegue se descolar da outra”.
