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Comunidade declara amor pela Rosas de Ouro e comenta reação após o título no Carnaval 2025

Escola da Brasilândia conquistou em 2025 seu oitavo título do carnaval paulistano com o enredo ‘Rosas de Ouro em uma Grande Jogada’

A Rosas de Ouro voltou ao Sambódromo do Anhembi no dia 8 de março para comemorar seu oitavo título no carnaval de São Paulo. Conquistar a taça novamente após 15 anos e depois de uma sequência de resultados que não condiziam com a grandiosa história da Roseira teve um gosto especial para a comunidade da Brasilândia. Após o Desfile das Campeãs, o CARNAVALESCO conversou com alguns componentes da escola, que declararam seu amor pela Azul e Rosa e contaram qual foi a reação que tiveram após a confirmação da vitória.

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Beth Espíndola, 59 anos, baiana da Rosas de Ouro

Beth Espindola

“Rosas de Ouro significa tudo na minha vida. Essa vitória a gente já estava esperando. Foi maravilhoso mesmo, temos que honrar o nosso pavilhão. Eu estou bem feliz mesmo e fiquei muito emocionada quando vimos que nós éramos campeãs. (Quando a última nota foi anunciada), nossa, eu gritei, dei um pulo maravilhoso! A gente estava na quadra, foi bom demais. Espero que sempre venham mais títulos pela frente. Ano que vem vamos continuar com o título”.

Denílson Soares, 44 anos, desfilante da ala Xavantes

Denilson Soares

“É um sentimento de amor mesmo. A gente tem 15 anos na escola, é uma coisa assim que não dá para explicar. O ano todo lutando, lutando, para no final ser campeão. Saí pulando, correndo para a quadra para comemorar. (Espero) mais vitórias, mas agora é manter o pé no chão. A gente ficou 15 anos na fila, então é pé no chão para conquistar mais títulos por aí”.

Vanessa Dias, 49 anos, diretora social da Rosas de Ouro e há 18 anos na Ala Inclusiva

Vanessa Dias

“Rosas de Ouro na minha vida significa tudo. Eu só sou a Vanessa do Rosas por conta da Rosas de Ouro. Rosas de Ouro é muito aprendizado, é muita inclusão, é muito trabalho social. Isso que a gente está vendo aqui é só o resultado de tudo que acontece durante o ano na Rosas de Ouro, tem um trabalho assistencialista muito legal que a gente faz com todas as pessoas da comunidade ao redor. O carnaval para nós é tudo, para mim é tudo, estar na Rosas de Ouro é tudo. (Quando o título foi confirmado) me senti muito bem porque eu estava naquela mesa, e nela as expressões têm que ser poucas, não podemos xingar, precisamos permanecer plenos até o final, mas nós tínhamos certeza que no final seria uma grande virada. Eu bati tanto a minha mão que ela ficou toda roxa! Mas a minha reação foi de satisfação pelo trabalho de muita união, de muito esforço. Eu só tenho a agradecer, primeiramente a Deus, aos meus componentes da Ala Inclusiva e a todos os componentes da Rosas de Ouro”.

Rafael Lopes, 39 anos, apoio da ‘Bateria com Identidade’

Rafael Lopes

“O Rosas é muito importante para mim, é uma escola que tomou conta do nosso coração. Rosas de Ouro é para quem gosta, para quem pode, o que eu tenho para falar da minha escola é isso. Que Deus abençoe os nossos diretores, que se dedicam o ano inteiro. Se não fossem eles, nada caminhava. Fiquei muito feliz (pelo título), estávamos esperando só há 15 anos. Mas não é dedicação particular, é dedicação especial de todos, todo mundo lutou pelo seu ideal, pelo pavilhão da escola. Todo mundo almejou o título e graças a Deus chegou. Que se mantenha assim em busca do título. A gente vive pelo título, não vive para ficar em segundo ou terceiro lugar. Eu tenho certeza que a escola vai se dedicar para ser bicampeã. Mais uma vez que Deus abençoe, e todo respeito às coirmãs, mas aqui é Rosas de Ouro!”

Kaíque Roberto, 27 anos, ritmista da ‘Bateria com Identidade’ há 14 anos

Kaique Roberto

“Eu não esperava o título. Como nós viemos de um tempo muito difícil, eu esperava meio que um quinto lugar ali, só pra voltar nas Campeãs, para dar aquela força para o outro ano. Foi algo inesperado, mas que nós também tivemos competência para fazer também. Favoreceu na Avenida, fantasia, tudo impecável, uma maravilha. O Rosas é na minha vida é um bagulho muito grande. Envolve música, envolve sentimento, envolve família. Começou na minha avó desde onde o Rosas começou na rua Parapuã. Ela é rainha de Baiana, foi uma das primeiras, então eu fui seguindo o legado desde lá, da minha mãe e do meu tio. É algo muito especial, tanto família e tanto pessoal também. Era um sonho conquistar o título e conseguimos, graças a Deus. Eu estava na casa da namorada e não podia gritar porque era apartamento e deu aquela tensão! Eu não consegui gritar aquela emoção! Mas fomos para quadra depois e nos divertimos porque a festa foi até de manhã e foi muito maravilhosa. (O título) nos deixa mais fortes e traz a comunidade de volta, que não estava acreditando na nossa competência. É investir o que ganhamos com sabedoria, pé no chão, humildade e vamos longe”.

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