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Acadêmicos de Jacarepaguá abriu o último dia de desfiles da Série Bronze com bateria dando show, apesar da ausência de fantasia para seus ritmistas

Por Ana Júlia Agra

A Acadêmicos de Jacarepaguá levou à Passarela Popular do Samba, no último sábado, um desfile que tinha como base o enredo: “Caminhos abertos para a boa sorte”. Sua comissão de frente apresentou alusões e homenagens a grandes desfiles e suas escolas. A agremiação apresentou alguns problemas de harmonia e evolução, com buracos em frente ao último módulo julgador, componentes que cantavam timidamente o samba; bateria com paradonas, mas ritmistas sem fantasia alguma. A escola ainda estourou em oito segundos o tempo regulamentar estabelecido pela Superliga.

Comissão de frente

Marcelo Tibúrcio, coreógrafo da comissão de Jacarepaguá, foi o responsável pela apresentação que trouxe seus integrantes vestidos de branco, fazendo alusão aos bons caminhos, e dois vestidos de preto, que tentavam combater o bem, mas eram derrotados pela maioria vestida de branco, em referência ao verso do samba “Tenho o corpo fechado”.

Mestre-sala e porta-bandeira

O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Felipe Solera e Verônica Moura, apresentou uma dança sem muito vigor e entusiasmo, contudo, com fantasias lindíssimas. O casal teve alguns problemas durante o desfile. No terceiro módulo julgador, a porta-bandeira rodopiou no momento em que o mestre-sala iria pegar na ponta da bandeira na coreografia. Já no quarto módulo, a haste da bandeira soltou-se da fantasia, fazendo com que a porta-bandeira precisasse recolocá-la rapidamente para encerrar sua apresentação aos jurados.

Harmonia e samba

A harmonia da escola poderia ter desenvolvido melhor o canto tímido de seus componentes, principalmente nos momentos em que a bateria apresentava paradinhas, para valorizar o quesito para a comunidade de Jacarepaguá.

O intérprete Igor Pitta soube conduzir o samba, intitulado “Caminhos abertos para a boa sorte”, com maestria, tendo um bom entrosamento com a bateria do mestre Hamilton Jr., que apresentou pura cadência. Apesar do evidente problema com a ausência de fantasia dos ritmistas, a bateria não deixou que isso abalasse seu desenvolvimento na Avenida.

Evolução

A escola apresentou desorganização e correria para não estourar o tempo, deixando buracos visíveis, principalmente próximos ao terceiro e quarto módulos de jurados. A direção de harmonia entrou em ação, tentando acalmar os componentes para que pudessem recompor sua posição ideal e encerrar o desfile dentro do tempo, mas não foi suficiente, visto que a agremiação estourou o tempo regulamentar.

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