Por Márcio Ribeiro
A Flor da Mina do Andaraí levou para a avenida o enredo “Vento que venta lá, venta cá. Salve o Caboclo Ventania”, de autoria do carnavalesco Clóvis Costha, que homenageou a entidade. Passou por vários problemas no seu desfile, sendo o principal e mais sentido a ausência da sua comissão de frente. Contudo, fizeram uma improvisação ao colocar uma das alas para abrir o desfile. Isso afetou diretamente o cronograma e custará a perda de pontos importantes.
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Mestre-sala e Porta-bandeira
O casal Matheus Silva e Tamires Ribeiro se apresentou de forma digna à frente de todas as cabines de jurados, com coreografias improvisadas para maquiar a falta de ritmo e sincronismo. Defenderam bem o pavilhão, mesmo dentro de suas limitações.
Harmonia e Evolução
Mesmo diante das dificuldades, os componentes cantaram o samba com garra e raça, dispostos a melhorar a situação da escola em seu desfile.
Apresentou muitos erros durante o desfile, com espaçamentos excessivos entre as alas, originando buracos consideravelmente grandes. Isso ocorreu devido à correria para evitar o estouro do tempo limite. A escola conseguiu encerrar em 39 minutos e 03 segundos.

Samba
A composição de Xande de Pilares, Pedrinho da Flor, Rafael Gigante, Vinicius Ferreira, Charles Silva, Fabinho Ribeiro, Aniceto, Miguel Dibo, Alex Salgueiro, Manolo e Jorginho Via 13, bem interpretada por Niu Souza e pelo carro de som, atendeu à proposta do enredo. Com letra clara e objetiva, linguagem simples e melodia repleta de nuances, criaram um samba completo e rico, o que facilitou o canto dos componentes.
Outros destaques
Sob a regência dos mestres Gegê Ferreira e Marcos Osório, os ritmistas corresponderam muito bem, com bossas criativas que conduziram o samba com sincronismo ao carro de som, contagiando os componentes da escola. A Flor da Mina foi uma escola valente. Lutou dentro de suas limitações e diante de suas dificuldades.