Por Gustavo Lima, Lucas Sampaio, Naomi Prado e Nabor Salvagnini. Fotos de Fábio Martins
Neste último sábado ocorreu os Desfiles do Grupo de Acesso 2. É a disputa que dá vaga à divisão superior: O Acesso 1. Vale destacar o desempenho de todos os casais, muito bem ensaiados, além das baterias, que realizaram bossas com êxitos e deram andamento do
samba de forma satisfatória. As escolas que mais performaram na pista foram Pérola Negra, Peruche e Imperador do Ipiranga – Essas três destoaram e certamente vão brigar na parte de cima da tabela. Já as agremiações que podem passar sufoco são Brinco da Marquesa e Raízes do Samba. Ainda neste domingo, às 19h, a apuração será realizada na Fábrica do Samba.
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Raizes do Samba
Com o enredo “De quem é a culpa”, a jovem escola paulistana, estreante no Sambódromo do Anhembi, se destacou pela fácil leitura do enredo – Um grande ponto positivo para o experiente carnavalesco Babu Energia. O carro de som, liderado pelo intérprete Juninho
Branco foi um dos destaques. Porém vale destacar que a escola abriu um buraco em frente ao recuo fora da delimitação técnica do regulamento. * LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA
Imperatriz da Paulicéia
A agremiação da Vila Esperança teve como destaque a comissão de frente, que apresentou foliões, passistas e vários segmentos exaltando uma escola de samba. O carro de som teve bastante entrosamento e deu suporte ao intérprete Tinganá para realizar o melhor
do seu canto. Outro destaque vai para as bossas da bateria “Swing da Paulicéia”, comandada por mestra Rafa, que também abusou das coreografias e levantou a arquibancada monumental. Pode-se dizer que a entidade da coroa espera por um bom resultado na apuração, diferente de 2024. * LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA
Unidos do Peruche
Uma justa homenagem ao Seo Carlão foi vista nesta noite. O sambista nas arquibancadas pôde presenciar o trono vazio, mas com uma bela imagem da sua tradicional boina. A escola optou por fazer um desfile jogando com o regulamento. Em anos anteriores a sensação era que o Peruche, mesmo estando no Acesso 2, queria fazer desfile para impactar. Porém, desta vez a agremiação entendeu que a realidade do grupo é outra e conseguiu cumprir todos os quesitos de forma satisfatória. Devido a isso, se credencia como uma das melhores da noite. * LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA
Torcida Jovem
A escola santista levou para a Avenida o enredo “Na Capital do Reggae, onde a natureza canta e o mundo se encanta. São Luis do Maranhão”. O primeiro casal da escola, formado por Gabriel Vullen e Joice Cristina fizeram uma grande apresentação no ritmo da bateria
“Firmeza Total”, que foi criativa com bossas dentro da proposta do enredo. Uma falha considerável da evolução, que teve dificuldades de controlar a delimitação entre a comissão de frente e o casal, pode ser um problema para a escola. * LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA
Pérola Negra
Com “Exu Mulher”, a ‘Joia Rara’ briga forte pelas primeiras posições do grupo. A escola não descia para a terceira divisão há muito tempo. Porém, mesmo assim, decidiu investir forte e levou alegorias grandiosas para o Anhembi. Para ter uma noção do tamanho, o primeiro carro foi acoplado. Além disso, esculturas realistas foram inseridas. Apesar de toda grandeza, a Pérola Negra conseguiu desfilar bem e, sobretudo, ter uma boa evolução. O carro de som comandado por Bruno Ribas e Lucas Donato, além da comissão de
frente foram destaques do ensaio. * LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA
Morro da Casa Verde
Levando a umbanda para a avenida, o destaque principal ficou para o samba-enredo, que ficou ainda mais potencializado pelo intérprete Wantuir. O cantor carioca, pela segunda vez na verde e rosa da Zona Norte, nitidamente está muito à vontade. A também deu suas
credenciais, dando para notar nas bossas realizadas pelo mestre Fábio Américo. Porém, notou-se falhas de acabamento nas fantasias e tripés. * LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA
Imperador do Ipiranga
A Imperador do Ipiranga desfilou no último sábado pelo Grupo de Acesso 2 do carnaval de São Paulo de 2025. Com um conjunto de quesitos eficiente, o chamariz foi a comissão de frente que contou com intrigante truque de mágica para atrair os olhares do público para a passagem da escola, encerrada após 48 minutos. A agremiação da Vila Carioca foi a sétima a passar e se apresentou com o enredo “Abrakadabra”, assinado pelo carnavalesco Anselmo Brito. * LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA
Primeira da Cidade Líder
Só de estar na pista, a Primeira da Cidade Líder pode se considerar vitoriosa. O incêndio no barracão, no mês de dezembro, fez a escola perder todo o carnaval e ter que recomeçar do zero. E conseguiram. Fizeram um belo desfile e foram avaliados. Sequer cogitaram pedir para ficar de fora do concurso. * LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA
Brinco da Marquesa
A escola da Vila Brasilina apresentou o enredo “A Marquesa na Cidade do Amor. São Paulo Carnaval 2025″ com destaque especial para a criatividade da bateria “Fantástica”, que conduziu bem o ritmo do desfile da escola por toda a Avenida. A leitura confusa do
enredo pode ser um complicador para a escola na apuração. * LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA
Camisa 12
A escola alvinegra teve como grande destaque a bateria “Ritmo 12”, comandada por mestre. A batucada realizou bossas durante todo o desfile com criatividade com um adendo especial para o instrumento chocalho. Entretanto, a agremiação não cantou de acordo com
o esperado. Notou-se muitos componentes que não sabiam o samba e não acompanham o ritmo do carro de som e da “Ritmo 12”. * LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA