InícioSérie OuroFreddy Ferreira analisa a bateria da União de Maricá no ensaio técnico

Freddy Ferreira analisa a bateria da União de Maricá no ensaio técnico

Um ensaio técnico excelente da bateria “Maricadência” da União de Maricá, comandada por mestre Paulinho Steves. Um ritmo bastante energético e potente foi apresentado, aliado a bossas profundamente conectadas ao grande samba-enredo da escola vermelho, amarelo e branco.

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Na cabeça da bateria da Maricá, um naipe de tamborins de elevada técnica tocou com precisão um desenho rítmico baseado nas nuances melódicas do belo samba-enredo da agremiação. Uma ala de chocalhos de grande qualidade também auxiliou a preencher a sonoridade das peças leves. Um naipe de agogôs eficiente executou uma convenção pautada pelas variações melódicas da obra. Cuícas tocaram de forma segura, ajudando a marcar o samba.

Na parte de trás do ritmo da “Maricadência”, uma afinação privilegiada de surdos foi notada, dando bastante pressão no trabalho firme e preciso dos marcadores de primeira e segunda. Surdos de terceira foram responsáveis pelo balanço de qualidade propagado pelos graves. Uma ala de repiques de boa técnica musical, tocou junto de caixas consistentes que mesclavam toque embaixo reto com a batida feita em cima, com levada de partido alto. Vale ressaltar o bom trabalho dos repiques solistas nas bossas, assim como as frases rítmicas feitas de modo cirúrgico pelas terceiras também nos arranjos.

Bossas altamente vinculadas a melodia do samba revelaram uma criação musical conceitualmente intuitiva. As paradinhas também se aproveitaram da afinação destacada dos graves para contribuir dando pressão sonora aos arranjos propostos. Um leque de bossas com boa integração com a obra da Maricá.

Galeria de fotos do ensaio técnico da União de Maricá na Sapucaí

Uma apresentação excelente da bateria da União de Maricá, dirigida por mestre Paulinho Steves. Um ritmo que contou com a pressão sonora da boa e pesada afinação de surdos, contribuindo sobretudo nas potentes bossas da “Maricadência”. Sem dúvida, tanto mestre Paulinho, quanto seus diretores e ritmistas têm motivos de sobra para atravessar a ponte rumo a Maricá com sorriso orgulhoso no rosto e sensação imensa de dever cumprido.

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