Prefeitura do Rio espera 6 milhões de foliões no Carnaval 2025

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Fotos: Gabriel Radicetti/CARNAVALESCO

A Prefeitura do Rio realizou na manhã desta terça-feira, no Centro de Operação, na Cidade Nova, a coletiva de operação dos blocos para o Carnaval 2025. A expectativa anunciada é que a cidade do Rio de Janeiro tenha 6 milhões de foliões curtindo blocos, bandas e desfiles das escolas de samba. Entre os blocos, a Riotur informou que após os cancelamentos dos megablocos das cantoras Lexa e Preta Gil haverá 482 desfiles previstos pela cidade, começando no próximo sábado, dia 1º de fevereiro e terminando em 9 de março.

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Bernardo Fellows, novo presidente da Riotur

“Tremos 482 desfiles de blocos em 2025. Nós tivemos dois cancelamentos, os blocos da Lexa e da Preta, esperamos que ambas estejam de volta em 2026. Teremos 34 mil banheiros químicos em toda cidade. Tivemos 15 mil vendedores ambulantes credenciados para atuarem nos blocos. Recebemos ligas, blocos e iniciamos conversas. A cidade do Rio é pioneira nos blocos e queremos sempre dialogar. Vamos sempre ouvir todas demanas dos blocos. Tenho certeza que a partir de agora as regras vão ficar mais claras para os blocos. Sempre a cada ano o número de blocos só aumenta e eles conseguem cumprir todas exigências, que são importantes para garantia de segurança”, explicou Bernardo Fellows, novo presidente da Riotur.

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O secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, informou que não será permitida a comercialização de produtos de vidro nos blocos. Ele ressaltou que as equipes da Guarda Muncipal vão atuar e que haverá fiscalização de táxis e motoristas de aplicativos.

“Nosso compromissão segue com organização da cidade. Equipes de Ordem Pública e da Guarda Municipal estarão presentes, tanto no pré, como nos dias de carnaval. Vamos fiscalizar os ambulantes cadastrados para venderem no carnaval. Não poderão vender garrafa de vidro. Vamos fiscalizar estacionamento irregular e se necessário vamos utilizar os reboques. A gente reforça que fiscalizamos também táxis e carros de aplicativos para evitar ilegalidade na cobrança de clientes. A gente acompanha e auxilia o encerramento dos blocos oficiais para que a cidade volte a funcionar. Vamos manter o programa BRT seguro nas estações e a Guarda Municipal auxilia nas distribuição de pulseiras nos blocos infantis”.

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Em seguida, foi a vez do presidente da CET-Rio Luiz Eduardo Oliveira apresentar os detalhes do trânsito da cidade para a temporada carnavalesca. “Nosso principal foco é garantir a segurança viária e a fluidez no trânsito. Reduzir o impacto daqueles 6 milhões de pessoas no carnaval ao longo do período”, disse.

Oliveira reforçou ainda a importância da utilização do transporte público, como metrô e VLT, sobretudo para os megablocos da Rua Primeiro de Março, no Centro, além da chegada com antecedência aos mesmos. “A gente tem interdições nos entornos começando a partir das 5 horas da manhã”, afirmou. Por fim, defendeu o respeito à proibição de estacionamento em locais determinados.

Alexandre Campos, da Comlurb, destacou os sete mil garis e 200 veículos responsáveis pela faxina urbana, além das práticas de limpeza hidráulica e essência de eucalipto após a passagem dos blocos.

O chefe-executivo do COR, Marcus Belchior, explicou a relevância das atividades realizadas pelo Centro que coordena. “Para ser um momento de grande diversão e civilidade, a gente aqui no Centro de Operações alinha todas as comunicações e fluxos internos para a melhor experiência de todos que aproveitam a cidade do Rio de Janeiro. Fora o aplicativo da Riotur, no aplicativo do Centro de Operações a gente tem comunicação da cidade em português, inglês e espanhol, pensando nos turistas. Além disso, a CET-Rio divulga todos os bloqueios em tempo real no aplicativo Waze, que também é alimentado por informações colaborativas”.

Já Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde, relembrou a necessidade de hidratação constante e consumo de protetor solar no carnaval. Ele também advertiu contra o uso descuidado de produtos de bronzeamento e parabenizou a Prefeitura pela iniciativa de proibir a venda de recipientes de vidro durante as confraternizações: “Isso reduziu muito a quantidade de acidentes e de atendimentos nos postos tanto no Carnaval quanto no Réveillon”.

Veja o planejamento da Saúde para o Carnaval 2025

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Para finalizar a coletiva, Bernardo Fellows, da Riotur, detalhou o esquema de segurança à mulher durante o carnaval. “Preparamos uma campanha de conscientização, com flyers, blusas, leggings, “pirulitos” com identificação, adesivos individuais, tatuagens temporárias. Tem também uma equipe de apoio especializada, com profissionais identificadas e preparadas para oferecer suporte imediato em caso de assédio ou de violência”.