Durante as gravações do audiovisual da Liga-SP, o CARNAVALESCO pôde acompanhar tudo e aproveitou para entrevistar diversas personalidades do samba. A primeira delas foi o intérprete da Mancha Verde, Fredy Vianna. O cantor atendeu o site e falou sobre algumas questões que está inserida na carreira do profissional. Vale sempre destacar que neste ano, Fredy completa 13 anos na ‘mais querida’.

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fredy mancha
Foto: Felipe Araujo/Liga-SP

Qual é a sua opinião sobre o quesito samba-enredo nos últimos anos?

“É difícil a gente opinar sobre isso, porque cada escola tem a sua identidade com o seu samba. Cada um tem uma opinião e é difícil a gente chegar e falar que a minha é melhor do que a sua. Eu acho meio complicado falar sobre isso e esse lance do quesito vem recebendo muitas notas 10. Eu prefiro ficar nulo”.

Você avalia os sambas das outras escolas ou prefere focar apenas na Mancha Verde?

“Na verdade, eu ouço meio por cima agora. Depois que a gente para com as eliminatórias, começamos a ouvir. Mas o carnaval de São Paulo está bem servido na safra de sambas-enredo. Vai ser um ano bem legal para as escolas, as baterias estão cada vez melhores e crescendo mais”.

Os mestres Cabral e Vinny assumiram a bateria já mostrando grande talento. Como está sendo a relação com eles?

“Eu gosto muito dos caras. Eles são ousados, são amigos, parceiros, a gente se entende muito bem. Isso é sempre uma coisa positiva. Eu estou feliz com os caras. Eu quero que eles fiquem por muito tempo na Mancha. Tomara que a gente faça uma parceria duradoura”

Você é um intérprete consolidado em São Paulo, mas sonha em cantar no carnaval do Rio?

“Eu já cheguei a cantar no Rio, mas eu cantei no Acesso com o Império Serrano. Foi uma experiência magnífica, mas eu amo São Paulo, amo o nosso carnaval. Se tiver que acontecer, vai acontecer. Se não tiver, a gente fica feliz da mesma forma, porque já temos um nome. A gente é muito bem visto e querido aqui, sou muito reconhecido pela Mancha, passei pela Tucuruvi por 11 anos e é só gratidão a São Paulo mesmo. Se acontecer no Rio, a gente vai ficar feliz e agradecer ao papai do céu por isso”.

Qual é o samba-enredo da sua vida?

“É o samba-enredo de 2012 da Mancha, que é uma obra que eu compus. Foi o meu primeiro ano de Mancha Verde e foi um ano mágico para mim. Ao mesmo tempo nervoso que eu estava saindo da Tucuruvi e chegando em uma nova agremiação. Foi especial também, porque foi o meu primeiro samba que eu compus e que eu cantei na avenida”.