A Vigário Geral apresentou na última sexta-feira sua equipe, os protótipos das fantasias e o samba-enredo para o Carnaval 2025. A escola levará para Avenida “Ecos de Um Vagalume”, de autoria dos carnavalescos Caio Cidrini e Alex Carvalho. A obra encomendada é assinada pelos compositores Marcelinho Santos, Tem-Tem Jr, João Vidal, Romeu D’Malandro, Julio Cesar, Telmo Augusto, Mauricio Amorim, Marcos Barbeiro, Edu Casa Leme, Ricardo Simpatia e Totonho. Ao CARNAVALESCO, a presidente Elizabeth Cunha, a Betinha, revelou que espera receber a subvenção da Prefeitura do Rio até o fim de 2024.
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“Esperamos que o prefeito dê o dinheiro para nós antes do final de dezembro, para a gente não correr com os trabalhos. Se o dinheiro não chega, como iremos fazer? Tudo me emociona na minha escola. A bateria, a minha comissão de frente e os meus casais. A velha-guarda e as baianas, que eu amo. Eu amo os segmentos da Vigário”, disse a dirigente.
O intérpete Danilo Cezar, que vai para o segundo desfile na escola, citou a importância de seguir na agremiação e falou do relacionamento com a bateria.
“É muita emoção continuar na Vigário Geral, porque é uma vontade de trabalhar ainda mais para essa escola maravilhosa que me acolheu. Agora, pela segunda vez, com a presidente que é uma mãe que cuida de todos os segmentos como se fossem seus filhos, é ainda mais maravilhoso. O mestre Luygui é um irmão. Foi amor à primeira vista, porque ele conhece o carnaval de Vitória através da Unidos de Piedade. Nessa pressão de vir para a escola, ele me apoiou. Essa cumplicidade, com o carro de som e a bateria vocês irão ver no desfile do próximo ano”. garantiu o cantor.
Responsáveis pela plástica da Vigário Geral em 2025, os artistas Caio Cidrini e Alex Carvalho contaram como surgiu a ideia do enredo.
“O enredo surgiu exclusivamente para a Vigário. Nós procuramos um enredo que pudesse ter a cara da escola, que fosse leve, crítico e com a identidade do subúrbio e da boêmia. Nós encontramos o homenageado em um dicionário, por meio de um verbete de ‘vaga-lume’. Estava escrito ‘alcunha de prolifera folia’. Nós sentamos para desenhar juntos e por causa do tempo de trabalho que temos juntos, já conhecemos o ritmo um do outro. Gostamos de começar com a setorizacão, depois as alas, para então imaginar os três carros. Ter o samba encomendado foi uma experiência positiva, porque são compositores que já escrevem na Vigário. Eles abraçaram o enredo de primeira. Estamos felizes com o resultado”, comemorou o carnavalesco Caio Cidrini.
“Nós nos integramos. O legal é que há uma pegada ácida, que bota o dedo na ferida parecida com a história da Vigário, através de um enredo leve, mas crítico. Foi um processo orgânico e a presidente Betinha gostou. Está sendo muito bom. O que procuramos fazer na Vigário é a questão da cor. A tricolor da Zona Norte. O azul, o vermelho e o branco, que são as cores do pavilhão na cabeça da escola. A encomenda do samba é um processo que parte um bom enredo e uma sinopse bem escrita. Isso dá o fruto a um bom samba, estamos contentes com o samba”, afirmou o carnavalesco Alex Carvalho.
Jovem, mas já referência no comando da bateria, mestre Luygui falou ao CARNAVALESCO sobre o trabalho na Vigário Geral.
“Nós estamos encaminhando para um mais ano entregar um trabalho de alto nível e reconhecido por muitos. Cada ano, nós buscamos elevar o desfile na Sapucaí. Vocês podem esperar muito swing, que é a nossa marca registrada. Muito ritmo, bossa e alegria. O samba encomendado facilita bastante, ainda mais quando recebemos um samba de alto nível. Ajuda bastante por causa de um tempo maior para trabalhar”.
Ney Lopes, que divide a função de diretor de carnaval com Ismar Silva e Renato Cosme, explicou como está o processo de produção para o desfile de 2025.
“A escola está passando por uma reformulação, com uma nova plástica. Montamos uma nova comissão de carnaval, na qual eu retorno ao lado do Ney Lopes e do Renato Cosme. Nós planejamos colocar um patamar a cima da tabela e, quem sabe, brigar pelo título. Serão três alegorias, com um tripé na comissão de frente e em terno de 1200 componentes. Nós temos uma bateria maravilhosa e o samba irá pegar no desfile. Nós temos uma surpresa que os carnavalescos estão aprontando, mas não podemos falar muito para não estragar a surpresa”.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Diego Jenkins e Thainá Teixeira, conversou com o CARNAVALESCO e revelou como está o trabalho para o desfile do ano que vem.
“Será uma dança alegre e leve. Nós gostamos sempre de mesclar o tradicional com alguma menção ao ritmo do samba e ao enredo, mas sem fugir do bailado clássico. Já começamos ensaiar com muita dedicação”, disse a porta-bandeira.
“No próximo carnaval, eu completo oito anos de Acadêmicos de Geral e, metade desse tempo, é com a Thainá Teixeira. Tenho a melhor ao meu lado. Estou muito feliz em continuar com a melhor ao meu lado”, completou o mestre-sala.