A Mangueira faz neste sábado a final de samba-enredo para o Carnaval 2025. Três parcerias estão na decisão. A escola, em 2025, terá o enredo “À Flor da Terra – No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões”. Em enquete com os leitores do CARNAVALESCO, a parceria de Chacal do Sax, Fábio Martins, Marcelo Martins, Bruno Vitor, Jean do Ouro, Pastor Gaspar foi apontada favorita para vencer com 59,1% dos votos. A parceria de Lequinho, Júnior Fionda, Gabriel Machado, Júlio Alves, Guilherme Sá e Paulinho Bandolim ganhou 33,3%. A parceria de Ronie Oliveira, Jotapê, Giovani, João Vidal, Miguel Dibo e Cabeça Ajax ficou com 7,6%.

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Antes da apresentação das parcerias, o show inédito “Na Gira da Mangueira” vai levar para o Palácio do Samba um repertório histórico que promete comover e empolgar a torcida Verde e Rosa. A grande final também será transmitida ao vivo pelo YouTube da escola. Os ingressos antecipados estão à venda (https://ingresso.mangueira.com.br/).

Eugênio Leal conversa com compositores finalistas da Mangueira

“O mangueirense pode esperar uma noite de muita felicidade na sua casa neste sábado”, promete Dudu Azevedo, diretor de carnaval da Mangueira. “Vamos encerrar esse processo de escolha do samba-enredo cantando juntos uma trilha sonora magnífica ao som da nossa bateria, do nosso carro de som. É um show que vai interagir muito com o público e animar quem vai assistir a escolha do nosso hino”, aposta.

A direção artística do espetáculo, que vai contar com 80 integrantes, fica por conta de Fábio Batista. Para ele, “falar da cultura bantu é falar de movimentos circulares. Do tempo. Dos encontros” explica. E acrescenta: “Também é falar da gira que transfere conhecimento, que leva as pessoas de volta aos ancestrais. O candomblé é feito em gira, as danças afro também. Temos a roda da capoeira, a roda de samba. A ideia desse show é reverenciar a roda como grande lugar de diálogo, de transferência de conhecimento, de samba, de troca e reverência”, completa.

Em 2025 a Verde e Rosa apresenta na Marquês de Sapucaí o enredo “À Flor da Terra – No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões”, uma narrativa baseada na historicidade preta de forte cunho social. Desenvolvido pelo carnavalesco Sidnei França, o enredo vai levar para a avenida um olhar sobre a presença dos povos bantus na cidade do Rio de Janeiro. Eles representaram a maioria dos negros que foram escravizados e trazidos para o Cais do Valongo, na Pequena África. A Mangueira retratará a vivência dessa população em toda a cidade, mostrando como sua história floresceu em solo carioca.